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Um novo produto vai chegar à B3 no final do próximo mês, combinando dois ativos com perfis bem distintos, mas que compartilham a fama de “reserva de valor”: ouro e Bitcoin (BTC). Trata-se do GBTC11, um ETF (fundo de índice) criado pelas gestoras Buena Vista Capital e Hashdex, que será listado na bolsa brasileira em 29 de julho.
O objetivo do fundo, segundo as empresas, é oferecer uma alternativa de proteção patrimonial diante de cenários econômicos instáveis, como alta da inflação, choques cambiais e volatilidade dos mercados tradicionais.
”Ao combinar a exposição a dois ativos – um reconhecido pela sua resiliência em ciclos econômicos adversos e outro emergente, o Bitcoin, que tem apresentado grande crescimento e aceitação global –, entregamos uma ferramenta robusta não só para a preservação de patrimônio, mas também com potencial de apreciação”, disse Henry Oyama, diretor de estratégias de investimento da Hashdex.
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O GBTC11 segue a metodologia do índice “FTSE Bitcoin and Gold Risk Weighted”, da britânica FTSE, que ajusta trimestralmente a alocação entre os dois ativos com base na oscilação de preços. Na prática, o fundo tende a aumentar a participação em ouro quando a volatilidade do mercado cripto cresce, e vice-versa.
Segundo Renato Nobile, gestor da Buena Vista Capital, o objetivo foi trazer ao investidor brasileiro uma estratégia que já é adotada por instituições globais. “Trata-se de um produto que traduz, com simplicidade e disciplina, uma estratégia sofisticada de diversificação e preservação de valor”, falou.
A gestão do ETF será passiva, com rebalanceamento automático e taxa de administração de 0,98% ao ano. A oferta começa em 24 de junho e será coordenada por Itaú BBA e Genial Institucional. O valor estimado da cota no lançamento é de aproximadamente R$ 30.
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