O que são BOVA11, BRAX11 e PIBB11?

Saiba também como investir nesses ativos

Equipe InfoMoney

Painel de cotações (Crédito: Shutterstock)

SÃO PAULO – Quem investe na Bolsa está acostumado a comprar e vender ações usando não os nomes das empresas, mas os códigos de negociação de cada papel. As ações da Petrobras, por exemplo, são conhecidas no pregão como PETR.

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No caso dos papéis ordinários, o código termina com o número 3 – no exemplo da Petrobras, PETR3. Se forem os preferenciais, o código termina com 4, ou PETR4. Os códigos de final 3 e 4 são os mais abundantes, mas vez ou outra aparecem outros diferentes. Entre eles, estão BOVA11, o BRAX11 e o PIBB11. De que se trata, afinal?

Esses três papéis têm uma característica em comum: todos representam cotas de fundos de índices negociados no pregão da bolsa. São os famosos ETFs, sigla para “exchange traded funds”. O mercado de ETFs é novo no Brasil e, embora ainda seja pequeno, tem ganhado espaço. Em janeiro de 2019, as negociações na B3 com esse tipo de ativo somaram cerca de R$ 12 bilhões, praticamente o dobro do volume de 2018.

Como funcionam os ETFs

Na prática, os ETFs replicam a carteira teórica de algum índice, como os fundos indexados. O objetivo é que o seu desempenho fique o mais próximo possível do desempenho do índice – seja ele bom ou ruim. A principal diferença é o fato de terem suas cotas listadas no pregão.

Quem investe em um ETF, portanto, o faz como se estivesse comprando uma ação: precisa ter conta em uma corretora, paga uma taxa de corretagem e pode acompanhar o sobe e desce das cotações pelo home broker.

Por serem fundos, os ETFs também cobram taxa de administração, mas elas costumam ser menores que as de fundos comuns.

E o que diferencia o BOVA11, o BRAX11 e o PIBB11? Todos eles são ETFs de ações. O ponto distintivo é o índice que cada um deles procura replicar. Confira:

BOVA11

Seu nome oficial é iShares Ibovespa Fundo de Índice. Esse ETF é administrado pela gestora americana BlackRock e procura replicar a carteira do Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira.

É o fundo de índice mais importante do mercado: em janeiro de 2019, as negociações com as cotas do BOVA11 corresponderam a cerca de 83% de todo o volume negociado em ETFs na B3.

Sua taxa de administração é de 0,54% ao ano. As ações mais numerosas na composição da carteira são as do Itaú (ITUB4), da Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4) e Petrobras (PETR3 e PETR4).

BRAX11

Assim é chamado o iShares IBrX-Índice Brasil (IBrX-100) Fundo de Índice. Também administrado pela BlackRock, esse ETF é bem menos representativo – em janeiro de 2019, foram negociados apenas cerca de R$ 10 milhões com suas cotas no pregão da B3.

Enquanto o BOVA11 segue o Ibovespa, o BRAX11 acompanha o desempenho de outro índice de ações. É o IBrX-100, indicador composto pelos 100 papéis mais negociados da bolsa. Com uma taxa de administração de 0,20% ao ano, o ETF tem entre as ações mais representativas da sua carteira as do Itaú (ITUB4), da Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4) e Petrobras (PETR3 e PETR4).

PIBB11

O PIBB Fundo de Índice Brasil – 50 – Brasil Tracker (PIBB11) foi o primeiro fundo de índice de mercado brasileiro. Foi lançado em 2004 pelo BNDES. Administrado pelo Itaú, seu objetivo é replicar o desempenho do IBrX-50, indicador composto pelos 50 papéis mais negociados da bolsa.

Entre os principais papéis estão os do Itaú (ITUB4), da Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4) e Petrobras (PETR3 e PETR4). Sua taxa de administração é de 0,059% ao ano.

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