Novus: “casamento” entre duas gestoras tem como fruto uma rentabilidade de 400% do CDI em 4 meses

Novus Capital considera que sua equipe está totalmente encaminhada para atingir uma meta ambiciosa: quintuplicar o valor sob sua gestão

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Do casamento entre duas gestoras, o fruto mais esperado é a comprovação das boas escolhas de investimentos em forma de rentabilidade dos fundos.

Resultado da fusão recente entre a Modal Asset e a Flag Asset, a Novus Capital vem se provando bem-sucedida neste aspecto: um dos fundos, o multimercados Novus Capital Macro, já rendeu 400% do CDI desde a mudança de nome há 4 meses (antes, era conhecido como Modal Tactical).

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Para os sócios da empresa, este é só o começo. A Novus, que já tem R$ 1,6 bi sob gestão, ambiciona multiplicar este número para algo entre R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões nos próximos anos. Um time de 24 pessoas, sendo 4 economistas, vem se empenhando nesta missão nos últimos meses.

Mais que o tamanho, importa para a equipe a multidisciplinaridade e o entrosamento, que já vem de anos.

Entre os sócios, há o nome de Luiz Eduardo Portella, que tem experiência de 15 anos no mercado financeiro com foco em renda fixa. Rodrigo Galindo, Luis André de Queiroz Oliveira e Roberto Costa também trazem anos de expertise em gestão de renda variável no cenário doméstico, enquanto Ricardo Kazan tem quase 20 anos de conhecimento no mercado internacional.

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Todos eles já haviam trabalhado juntos anteriormente e conhecem o modus operandi uns dos outros.

“Essa junção de um grande diferencial de renda fixa com um grande diferencial de bolsa, por conceito, já é muito vitoriosa”, disse Rodrigo Galindo em entrevista ao InfoMoney. Soma-se a isso o fato de a gestora ser 100% independente, o que, segundo o sócio, “naturalmente traz mais foco no cliente e na performance”.

O rali eleitoral da bolsa brasileira garantiu ganhos robustos a gestoras de fundos. No caso da Novus, o multimercados Capital Macro rendeu 5,20% só em outubro – mas baseando-se também em posições internacionais vendidas, como um short no índice S&P que chegou a garantir 25% do resultado do fundo em certos momentos.

Alocação

Para Luis André de Queiroz Oliveira, a grande decisão a ser tomada para o ano que vem no Brasil está na proteção contra uma eventual quebra de expectativa para o cenário doméstico. A gestora reduziu seu “kit Brasil”, posições que estavam diretamente ligadas às eleições, para se preparar neste sentido, e também aposta em “colchões”, como o ouro, dado o medo da recessão nos Estados Unidos.

“Equanto tiver essa incerteza se vai haver uma recessão ou uma desaceleração nos Estados Unidos, o mercado vai ficar volátil”, disse Gallindo. “Há um certo consenso de que, se o Brasil fizer o dever de casa, vai outperformar, então a grande dúvida vai ser qual o passivo, se lá fora vai ser complicado, você tem que ter um short para ganhar em relação ao CDI”, complementa Oliveira.

Ainda sobre Brasil, a gestora vê estatais com bons olhos. “O mandato, que numa parte micro não depende tanto do poder político, a gente vê com bons olhos”, diz. Os gestores têm consenso sobre a probabilidade de melhoria dos níveis de emprego, consumo e qualidade de crédito, com todas as consequências esperadas.

Além do Capital Macro, a Novus administra atualmente os fundos Modal Previdência, de previdência privada, e FLAG FIA, de renda variável.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney