Tesouro Direto: confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta segunda-feira

Mercado monitorou novos cortes na previsões de crescimento do país e da taxa básica de juros em 2019 e em 2020

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda dos papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam leve alta nesta segunda-feira (17).

Dentre as principais notícias do dia estiveram o 16º corte seguido na projeção de crescimento do país e reduções nas expectativas para a taxa Selic neste e no próximo ano. De acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta manhã, o mercado reduziu a projeção para os juros básicos da economia de 6,50% (patamar atual) para 5,75%, em 2019, e de 7% para 6,50%, em 2020.

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para discutir o rumo da Selic. Apesar dos cortes para os dois anos, a expectativa dos agentes financeiros é de que a taxa fique estável neste encontro, em 6,50% ao ano.

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Ainda segundo o Boletim Focus, a mediana das expectativas dos economistas ouvidos aponta para uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,93% em 2019, ante previsão anterior de 1%. Em 2020, a economia deverá crescer 2,20%, abaixo dos 2,23% projetados na semana anterior. 

Por fim, houve um ajuste na expectativa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2019, que mudou de 3,89% para 3,84%.

Pela manhã, as taxas dos títulos públicos foram pressionadas para baixo por conta das projeções menores para Selic e PIB. À tarde, porém, acompanharam o movimento do câmbio e encerraram a sessão com leve avanço. O papel Tesouro IPCA+ com vencimento em 2024 oferecia retorno de 3,37% ao ano (acrescido da inflação), ante 3,36% a.a. mais cedo. Já os títulos com vencimentos em 2035 e 2045 pagavam o IPCA mais 3,91% ao ano, ante 3,89% a.a. na abertura do dia.

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A alta nas taxas também era encontrada nos papéis prefixados, como o com vencimento em 2022, que oferecia retorno anual de 6,54% ante 6,50% ao ano pela manhã. O investidor podia adquirir o papel integralmente por R$ 851,38 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 34,05 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

Nesses títulos, o investidor sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver a posição até a data de vencimento. Além disso, por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal, ou seja, é necessário descontar a inflação para obter o retorno real da aplicação.

Confira, abaixo, os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta segunda-feira:

Título Vencimento Taxa de Rendimento (a.a.) Valor Mínimo Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 3,37% R$ 54,45 R$ 2.722,68
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,91% R$ 35,15 R$ 1.757,70
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,91% R$ 35,97 R$ 1.199,04
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 3,42% R$ 38,08 R$ 3.808,47
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,80% R$ 40,75 R$ 4.075,89
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 3,98% R$ 44,38 R$ 4.438,19
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 6,54% R$ 34,05 R$ 851,38
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 7,52% R$ 33,47 R$ 669,59
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,91% R$ 35,38 R$ 1.179,63
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 101,55 R$ 10.155,12

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho. Além disso, há incidência de Imposto de Renda sobre os rendimentos, alíquota que varia de acordo com o período de investimento (tabela regressiva).

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