Brasileiros “desapegam” de imóveis e investem mais em ativos financeiros, diz estudo

Resultado pode ser um sinal de que as pessoas cada vez mais estão se preocupando em proteger seu patrimônio e aumentar sua renda  

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – Embora os brasileiros não tenham o hábito de investir, a porcentagem de aplicações em ativos financeiros aumentou para 45% em 2018, acima da média de 41% entre 2010 e 2015, segundo dados do Global Wealth Report elaborado pelo Credit Suisse. 

“Tradicionalmente, muitos brasileiros tinham um apego especial a ativos, particularmente na forma de física, como imóveis, como forma de hedge contra a inflação. Mas é uma preferência que parece estar se enfraquecendo”, diz o relatório.

O resultado pode ser um sinal de que as pessoas cada vez mais estão se preocupando em proteger seu patrimônio e aumentar sua renda por meio dos investimentos. 

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Apesar desse dado mais otimista, no caso do Brasil especificamente, os analistas destacam que a riqueza por adulto caiu em 36% em dólar desde 2011

Na moeda local a riqueza aumentou, mas esse ganho foi principalmente devido a alta da inflação no mesmo período.   

No panorama geral, a pesquisa mostrou que os EUA adicionaram 878 mil  milionários nesse novo estudo em relação ao feito em 2017, representando 40% do crescimento global. Enquanto que no Brasil, o número de milionários caiu em 10 mil. 

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A expectativa do estudo é que até 2023 a riqueza global chegue a US$ 399 trilhões – contra US$ 317 trilhões no estudo divulgado nesta quinta-feira (19). 

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.