Investimento em urânio tem “a melhor avaliação entre risco e retorno”, diz analista

Marcelo López, analista, CFA, fundador e gestor da L2 Capital e colunista do InfoMoney, disse em entrevista que o setor tem um "enorme potencial"

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Os investimentos em urânio hoje têm, para Marcelo López, analista, CFA, fundador e gestor da L2 Capital e colunista do InfoMoney, “a melhor avaliação entre risco e retorno hoje”.

Em entrevista para o editor-chefe do InfoMoney, Thiago Salomão, López comentou que no último “boom market” as ações da Chemical, empresa que é referência no setor, chegaram a subir 1.300%. De todo o setor, a maior parte das ações subiu entre 3.000% e 10.000%.

A aposta do analista é de que as ações ligadas ao urânio tenham boa performance nos próximos meses, isso porque ao mesmo passo que o consumo de urânio cresce, sua oferta cai – e, em um cenário em que o preço de venda é menor que o preço de produção, a solução é de que o preço venha a subir.

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“Essa é nossa aposta”, disse o CFA. “Já temos um grupo seleto de ações que escolhemos e estamos em conversas avançadas com as empresas pra comprar essas ações diretamente delas com desconto”, finalizou.

A gestora ainda está trabalhando em um fundo de investimentos somente em urânio e empresas do setor. “Pelo menos agora, ele será 100% de investimentos em urânio e deve ter uma certa volatilidade”, comentou López. 

A ideia do fundo é gerar caixa para posteriormente comprar ações diretamente da empresa — em países como África do Sul e Austrália, onde estão as empresas em que a gestora investe, existe a possibilidade de comprar as ações direto da companhia para garantir um “desconto” no preço de mercado.

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O fundo é aberto para todos os investidores, mas requer uma aplicação mínima de US$ 250 mil dólares.

Na entrevista, ele ainda comentou sobre a situação atual da Tesla e suas projeções para o futuro e também sobre o cenário das eleições brasileiras. Assista à entrevista completa aqui.