Tesouro Direto: taxas de títulos públicos encerram operações desta sexta-feira em queda

Em dia de fortes oscilações nas taxas, programa do governo federal teve nova suspensão de operações

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – Em mais um dia de suspensões no mercado, os títulos públicos negociados via Tesouro Direto encerraram esta sexta-feira (13) em queda em relação ao último fechamento.

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O dia foi de recuperação dos mercados acionários. As Bolsas dos Estados Unidos subiram mais de 9% e registraram seu melhor pregão desde 2008, após o discurso do presidente americano, Donald Trump, que declarou estado de emergência nacional por conta do coronavírus e liberou US$ 50 bilhões para combater os impactos da Covid-19.

No Brasil, o Ibovespa fechou em alta de 13,91% nesta sexta-feira (13), em seu maior ganho diário em 11 anos. Ainda assim, o principal índice da B3 não conseguiu evitar uma nova queda semanal, de 15,63%, a pior desde 2008.

No Tesouro Direto, o Tesouro IPCA+2035 fechou as negociações com uma taxa de 4,13% ao ano, abaixo do prêmio de 4,78% de ontem, mas acima do juro real de 3,37% a.a. na sexta-feira (6).

O Tesouro IPCA+ com vencimento em 2026, por sua vez, oferecia, no fim do dia, um prêmio anual de 3,52%. Ontem, a taxa era de 4,25% ao ano, enquanto, na última sexta-feira, correspondia a 2,57% ao ano.

O mesmo acontecia com os papéis prefixados, que chegaram a oferecer prêmios superiores a 9% ao ano e agora pagam um juro em torno de 8%, caso do Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2031, com prêmio de 8,19% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis hoje:

Entenda a suspensão

As suspensões das operações no Tesouro Direto têm como objetivo garantir que as transações sejam sempre realizadas a taxas justas, segundo o Tesouro Nacional, alinhadas às taxas praticadas no mercado secundário.

Quando se verifica forte volatilidade no mercado, com aumentos ou quedas bruscas nos preços dos títulos públicos, o Tesouro Direto suspende temporariamente as vendas e compras para evitar que o investidor feche transações a um preço que possa ficar rapidamente defasado.

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