“Não faça o que eu faço”: gestores dos EUA concentram apostas em ações; veja em quais

O S&P 500 já subiu mais de 25% somente em 2024, mas isso não quer dizer que o mercado de ações dos EUA vive um mar de rosas. Segundo o Bank of America (BofA), os gestores de fundos americanos estão apostando na estratégia de momentum e deixando de lado a estratégia de valor.  

Inflação alta e geopolítica são apontados como os principais riscos de cauda para a tomada de decisão para o longo prazo. Além disso, o período eleitoral se aproxima e, entre os meses de julho e novembro, a volatilidade medida pelo VIX aumenta para uma média de 25%, segundo o relatório do banco americano.  

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“Um aumento na volatilidade pode ser um empecilho para os fundos de crescimento, que têm um viés maior para ações de baixa qualidade”, escrevem os analistas do BofA. 

Mas, qual a solução, então? Por enquanto, a escolha tem sido apostar em empresas específicas, concentrando posições nesses papéis.  

Segundo o BofA, fundos de grande capitalização estão aumentando suas posições nas cinco maiores participações de suas carteiras. Pelo menos 25% dos fundos mapeados pelos analistas estão com mais de 40% de seus portfólios em suas top 5 ações, ante 5% dos fundos com essa mesma estratégia em dezembro passado.

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O relatório não apresenta as ações investidas por cada gestora, mas dá uma dica por meio de uma lista com os papéis com menos apostas de queda (posições vendidas em aberto em relação às ações em livre circulação no mercado (free float). A estimativa é que “85% do total de posições vendidas em ações sejam de fundos hedge”.  

Mastercard (MA) desponta como a empresa com menor percentual de posições vendidas, com 0,43%. Na sequência aparecem Walmart (WMT) e Oracle (ORCL), com 0,50% e 0,55%, respectivamente.  

Outros nomes relevantes na lista são a farmacêutica de remédios para diabetes e perda de peso Eli Lilly (LLY), com 0,65%, e gigantes de tecnologia como Alphabet (0,65%), Amazon (0,71%) e Apple (0,74%).