Mudanças de nomes, horários e como investir: relembre as mudanças no Tesouro Direto desde o lançamento

Programa foi lançado há 15 anos e soma mais de um milhão de investidores cadastrados
(Shutterstock)
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Nos últimos anos, o Tesouro Direto, programa do Tesouro Nacional para compra e venda de títulos públicos, tem se consolidado como um dos investimentos mais populares da renda fixa. Mas, desde que veio a público, em janeiro de 2002, o programa passou por uma série de mudanças. Você se lembra de todas elas?

Logo que iniciou suas operações, o Tesouro Direto negociava apenas três títulos públicos: a LFT, a LTN e a NTN-C. Gradualmente, a carteira de ativos foi sendo reequilibrada até chegar ao formato como conhecemos hoje. Em 2003, teve início a negociação da NTN-B, em 2004 foi a vez da NTN-F e em 2005 foi introduzida a NTN-B Principal.

A última grande mudança nos títulos públicos oferecidos pelo Tesouro Nacional foi em 2006, quando as NTN-C deixaram de ser vendidas ao público. Os papéis comprados naquela época, no entanto, permanecem ativos, inclusive com um vencimento previsto para os meses.

Em 2012 foram lançadas mais algumas novidades, como a possibilidade de compra programada, reinvestimento automático e venda agendada, mas foi nos últimos anos que o programa realmente deslanchou, coincidindo com o que o Tesouro Nacional chamou de “ondas de melhorias”. Após dois anos de estudos de diagnósticos, em março de 2015 o Tesouro Nacional lançou a primeira delas.

1ª onda de melhorias

As mudanças da primeira onda, em março de 2015, resultaram na liquidez diária – ou seja, a possibilidade de resgatar os títulos públicos diariamente, já que até então as recompras eram feitas apenas nas quartas-feiras – e na reformulação dos nomes dos títulos públicos: de LFT para Tesouro Selic, de LTN para Tesouro Prefixado, de NTN-F para Tesouro Prefixado com juros semestrais, de NTN-B para Tesouro IPCA+ com juros semestrais, de NTN-B Principal para Tesouro IPCA+ e de NTN-C para Tesouro IGP-M com juros semestrais. Esses nomes são seguidos pela data de vencimento do papel.

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No mesmo pacote, foi repaginado o site do Tesouro Direto e criado o Tesouro Prefixado com prazo de vencimento mais longo. O principal objetivo desse conjunto de mudanças foi o de facilitar o entendimento e popularizar o investimento. E as alterações parecem ter surtido efeito: ao fim daquele ano, o estoque total de títulos públicos saltou para R$ 25,6 bilhões, de R$ 15,3 bilhões um ano antes.

2ª onda de melhorias

Em dezembro de 2016 foi lançada a segunda onda de melhorias. O carro-chefe dessa mudança foi o lançamento do app oficial do Tesouro Direto, possibilitando consultar o extrato, investir, resgatar e agendar operações na palma da mão. Também é possível cadastrar o número do celular para receber SMSs com informações das transações. Aliás, o extrato também sofreu alterações e passou a incluir um gráfico com a evolução dos preços a valores de mercado no caso de venda antecipada.

O horário também foi alterado. Os resgates, que eram permitidos apenas das 18h às 5h nos dias úteis e em tempo integral nos fins de semana e feriados, foi ampliado para das 9h30 às 18h com os preços e taxas disponíveis no momento da transação. Das 18h às 5h ainda é possível operar, mas os valores negociados continuam sendo da abertura do mercado no dia útil seguinte.

Segundo números para janeiro deste ano, o estoque total de títulos públicos está em R$ 41,7 bilhões, com cerca de 1,2 milhão de investidores cadastrados e mais de 420 mil deles com contas ativas.

E as mudanças não terminaram. O Tesouro Nacional já anunciou que planeja uma terceira onda de melhorias para esse ano, mas ainda sem detalhes sobre as novidades.

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