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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta quinta-feira (2) com alta de 0,11%, aos 2.826 pontos. Foi a 13ª sessão seguida de ganhos. Ontem, o índice fechou com alta de 0,09%. O fundo Campus Faria Lima (FCFL11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 1,91%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.
A área de atuação dos fundos imobiliários deve crescer em breve com a chegada de mais um FII ao mercado. Além dos setores tradicionais – como logística, escritórios, shoppings, entre outros – o segmento de universidades comunitárias entrou no radar dos fundos.
Com oferta inicial prevista para os próximos dias, o FII 3R Renda Educacional surge com o objetivo de investir em instituições de ensino superior sem fins lucrativos e que reinvestem todos os lucros na própria atividade educacional.
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Idealizado pela 3R Investimentos – gestora independente com R$ 800 milhões sob gestão – a carteira será a primeira do mercado com foco em universidades comunitárias, afirma Adriano Bernardi, sócio da empresa.
“O objetivo do fundo é comprar imóveis ocupados por universidades comunitárias para explorar o recebimento de aluguéis”, explica. “É o chamado sale and leaseback, em que o vendedor do imóvel continua como inquilino do fundo”, completa Bernardi.
A oferta inicial de cotas do fundo prevê a captação de R$ 150 milhões e é restrita a investidores profissionais – aqueles que têm pelo menos R$ 10 milhões em investimentos ou agentes autônomos e consultores autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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Inicialmente, o FII 3R Renda Educacional pretende adquirir participação em prédios de universidades do Rio Grande do Sul. Em um segundo momento, o fundo planeja investir também em unidades na região sudeste.
Os gestores do novo fundo imobiliário projetam uma taxa de retorno com dividendos de aproximadamente 11,5% para os investidores.
Maiores altas desta quinta-feira (2)
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
FCFL11 | Campus Faria Lima | Outros | 1,91 |
SNFF11 | Suno FoF | Outros | 1,9 |
HSLG11 | HSI Logística | Logística | 1,86 |
ARCT11 | Riza Arctium Real Estate | Híbrido | 1,78 |
XPML11 | XP Malls | Shoppings | 1,64 |
Maiores baixas desta quinta-feira (2):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
CARE11 | Brazilian Graveyard and Death Care | Outros | -2,13 |
VTLT11 | Votorantim Logística | Logística | -1,64 |
HFOF11 | Hedge Top FoF II | Títulos e Val. Mob. | -1,41 |
HSML11 | HSI MALL | Shoppings | -1,2 |
AFHI11 | AF Invest Cri | Títulos e Val. Mob. | -1,2 |
Fonte: B3
BM Brascan Lajes Corporativas pode vender imóveis do fundo; quinta emissão de cotas do Hedge Recebíveis Imobiliários
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
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BM Brascan Lajes Corporativas ( BMLC11) recebe proposta para venda dos imóveis do fundo
O FII BM Brascan Lajes Corporativas anunciou, nesta quarta-feira (1), que recebeu proposta para a venda dos dois imóveis que compõem o portfólio do fundo.
Com uma área bruta locável (ABL) de pouco mais de 7 mil metros quadrados, o fundo é proprietário de dois andares do Brascan Century Corporate, no Itaim, em São Paulo (SP), e quatro andares do Torre Rio Sul, em Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ).
De acordo com fato relevante, o BM Brascan Lajes Corporativas recebeu a proposta de R$ 98 milhões pelos espaços. O montante seria pago integralmente até dezembro de 2022.
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A administradora, o comitê de investimentos e a gestora do fundo estão analisando a oferta e deverão convocar uma assembleia geral extraordinária (AGE) para discutir o assunto com os cotistas.
Hedge Recebíveis Imobiliários ( HREC11) quer captar até R$ 220 milhões em nova oferta
O fundo Hedge Recebíveis Imobiliários aprovou, nesta quarta-feira (1), a realização da quinta emissão de novas cotas da carteira, que pretende captar até R$ 220 milhões.
O valor unitário das novas cotas foi fixado em R$ 92,68 e a taxa de distribuição será de R$ 3,42, totalizando um preço de subscrição de R$ 96,10.
No fechamento do mercado nesta quarta-feira (1), os papéis do Hedge Recebíveis Imobiliários foram negociados a R$ 97,00, com queda de 0,87%.
De acordo com comunicado do fundo ao mercado, os atuais cotistas terão direito de preferência na oferta. O fator de proporção é de 50%.
Focado no investimento em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), o Hedge Recebíveis tem patrimônio líquido de R$ 431 milhões. No próximo dia 14, o fundo depositará R$ 1,30 por cota, o equivalente a um retorno mensal de 1,32%.
Giro Imobiliário: Aposentadoria com dividendos de FIIs? Confira dicas de André Bacci, que vive de renda desde os 33 anos
De professor de informática que ganhava um salário mínimo a investidor que vive exclusivamente com os dividendos recebidos de fundos imobiliários. A trajetória de André Bacci – que deixou de trabalhar aos 33 anos – pode ser uma boa resposta aos que se questionam se é realmente possível se aposentar com FIIs.
Autor do livro Introdução aos Fundos de Investimento Imobiliário, Bacci foi o entrevistado da edição desta terça-feira (31) do programa Liga de FIIs, que teve apresentação de Maria Fernanda Violatti, analista da XP, e Thiago Otuki, economista do Clube FII.
No programa, Bacci detalhou a estratégia utilizada para alcançar a independência financeira com FIIs e deu dicas para quem planeja alcançar o mesmo objetivo. Para os mais pessimistas – que acreditam ser necessário começar com muito dinheiro – Bacci avisa: “Meu patrimônio veio todo do salário que recebi”.
Para chegar ao nível atual, vivendo de dividendos, o “moleque do interior e aluno de escola estadual” – como Bacci se autointitula – começou simples. No primeiro emprego, como professor de informática, ganhava o equivalente a um salário mínimo.
Mais tarde, conseguiu uma vaga como bancário, mas o salário não mudou muita coisa. “Era o menor cargo que existia na agência”, relembra. Se a receita ainda não era a dos sonhos, a mentalidade de investidor começava a dar sinais, com Bacci conseguindo poupar até 30% do que recebia.
“Um dia eu consegui ir para a área de TI [tecnologia da informação] e meu salário e meio aumentou quase três vezes”, detalha. “A mudança proporcionou uma boa poupança”.
Treze anos depois de começar a poupar e já recebendo dividendos relevantes, o disciplinado Bacci – que então ostentava 33 anos de idade – pediu demissão do trabalho e decidiu viver definitivamente como investidor de fundos imobiliários.
“O que eu fazia pra cuidar do dinheiro virou um hobby e, em 2013, virou a minha profissão principal”, afirma o investidor, que garante ter construído todo o patrimônio com recursos do próprio trabalho. “Teve PLR (participação de lucros e resultados), muitas horas extras, mas meu patrimônio é todo de salário”.
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