JPMorgan vê saída de US$ 200 bilhões de mercado acionário no trimestre

Segundo o banco, o ajuste é o mais negativo desde o início da pandemia e deve-se ao rebalanceamento de portfólios

Bloomberg

(Shutterstock)

(Bloomberg) – Fundos de pensão e soberanos devem vender cerca de US$ 200 bilhões em ações para reequilibrar portfólios, o que representa um risco para os mercados acionários globais, segundo o JPMorgan Chase.

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Esse seria o ajuste trimestral mais negativo desde o início da pandemia, disseram estrategistas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou na terça-feira.

O número total reflete cálculos que abrangem carteiras de pensões de benefício definido dos Estados Unidos, do Fundo de Investimento de Pensões do Governo do Japão e do fundo de petróleo da Noruega.

“Esse fluxo de rebalanceamento negativo se torna ainda mais problemático devido à forte queda na profundidade do mercado acionário neste mês”, escreveram em relatório.

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Instituições tendem a ajustar as carteiras a cada trimestre para manter a meta de alocação de ativos. Um indicador de ações globais subiu cerca de 10% desde o fim de junho, superando os retornos de renda fixa e apontando para a necessidade de alguns fundos ajustarem o mix de investimentos de volta aos limites preferenciais.

A revisão é um dos muitos riscos que o mercado de renda variável enfrenta, diante da estagnação neste mês do rali em relação às mínimas de março.

Outros incluem avaliações muito altas para empresas de alguns segmentos, recuperação econômica instável, possível volatilidade em torno das eleições nos EUA e dependência do apoio de bancos centrais aos mercados financeiros.

Ainda assim, no geral, os estrategistas do JPMorgan estão otimistas quanto às perspectivas para ações.

“No médio a longo prazo, ainda vemos muito potencial de alta, dado o posicionamento geral das ações ainda baixo”, disseram. “Um recuo dos mercados de renda variável e de risco nas próximas semanas provavelmente representaria uma oportunidade de compra.”

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