Itaú BBA sugere compra de CSHG Recebíveis (HGCR11), RBR Rendimento (RBRR11) e mais três fundos imobiliários de papel

Considerando cenário de inflação e juros elevados, a casa considera os cinco FIIs boas opções para o primeiro semestre de 2022

Wellington Carvalho

Publicidade

Em meio ao ciclo de elevação dos juros e da atual pressão inflacionária, o Itaú BBA reforçou aposta nos fundos imobiliários de “papel” – que investem em títulos de renda fixa – de acordo com relatório divulgado neste domingo (13) e assinado por Larissa Nappo e Marcelo Potenza, analistas da instituição financeira.

No documento, o banco recomenda compra para cinco fundos imobiliários: CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11), Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), Mauá Capital Recebíveis Imobiliários ( MCCI11), RBR Rendimento High Grade ( RBRR11) e o Kinea Índices de Preços ( KNIP11), voltado para investidores profissionais.

“Seguimos confiantes com o setor e acreditando que esses fundos são boas opções para o primeiro semestre de 2022”, afirma Larissa. Na opinião da analista, as altas da taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, já vêm beneficiando os proventos dos fundos que possuem ativos indexados à taxa CDI (certificado de depósito interbancário).

Série exclusiva

Renda Extra Imobiliária

Descubra o passo a passo para viver de renda e receber seu primeiro aluguel na conta nas próximas semanas, sem precisar ter um imóvel

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

No início do mês, o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central elevou a Selic em 1,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Nesta segunda-feira (14), o mercado financeiro elevou de 11,75% para 12,25% ao ano a expectativa para os juros básicos no final de 2022.

O relatório do Itaú BBA também chama atenção para a pressão inflacionária que, segundo o documento, ainda persiste. O cenário beneficiaria fundos com títulos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Dos 13 fundos de “papel” monitorados pelo banco, o mais exposto ao indicador é o Kinea Índices de Preços (94%).

Fonte: Itaú BBA

Continua depois da publicidade

Na seleção dos fundos de “papel”, o Itaú BBA filtrou os FIIs que negociam mais de R$ 1 milhão por dia e com patrimônio líquido maior que R$ 700 milhões. Por questão de restrição e compliance, o Hectare (HCTR11), o Kinea High Yield CRI (KNHY11), o Kinea Securities (KNSC11) e o Vectis Juros Real (VCJR11) ficaram de fora do relatório.

O documento também destaca o crescimento significativo dos FIIs que investem em títulos de renda fixa e recebíveis imobiliários. Hoje, o segmento já responde por mais de 40% do Ifix – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa. No final de 2020, a classe representava 30% do indicador.

Atualmente, os fundos de “papel” também se destacam entre os mais negociados na Bolsa. Na lista dos dez FIIs com maior liquidez, oito são fundos de ativos financeiros.

Newsletter

Liga de FIIs

Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.