Fundos de Índice seguem conquistando investidor brasileiro

SÃO PAULO – Os Fundos de Índices (ETFs, na sigla em inglês) são uma forma mais simples de investir na bolsa. Isso porque eles são fundos que reúnem em um único produto ações de diversas empresas, permitindo diversificar sua carteira, diminuindo os custos e os riscos. De acordo com boletim da BM&FBovespa, em maio deste ano, 23.850 pessoas investiram nessa aplicação no Brasil, movimentando mais de R$ 4 bilhões, quase o dobro do negociado no mesmo período do ano passado.

Nem mesmo o rendimento abaixo do esperado da bolsa foi capaz de afastar os investidores dessa aplicação. Em maio, o Ibovespa teve queda de 10,09%, sendo seu pior mês setembro de 2014. Mas a alta volatilidade fez o número de negócios do BOVA11, Fundo de Índice atrelado ao Ibovespa, subir de 94 milhões em maio de 2015 para 172 milhões em maio deste ano. E apesar da queda de maio, o índice Ibovespa segue positivo, valorizando mais de 16% este ano, contra 5,66% do CDI. E nos três primeiros pregões de junho, o Ibovespa valorizou 3,2%, tendo sua melhor sequência desde março. 

Os fundos de Índices permitem investir em diversos outros ativos, inclusive índices internacionais como o S&P 500, através do ETF S&P 500 FI em Cotas de Fundo de Índice, negociado sob o código IVVB11 na Bovespa e gerenciado pela BlackRock. O índice é composto pelas 500 empresas norte-americanas, selecionadas para compor esse índice de acordo com critérios como tamanho, liquidez e setor.

Aplicando neste ETF o investidor pode ganhar com a alta das ações que compõe o índice e ainda multiplicar os ganhos com a alta do dólar. Para se ter uma ideia, se a moeda americana se valorizar 5% em um mês em que o S&P 500 suba outros 5%, o investidor terá um retorno de 10,25%. Em 2015, o IVVB encerrou o ano com uma valorização de 47,06%.

Saiba porque você deve considerar ter esse investimento na sua carteira