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SÃO PAULO – Se por um lado o Brasil anima investidores pela expectativa de recuperação da economia e pela taxa de juros estar na sua mínima histórica, por outro lado as incertezas com as eleições de 2018 tornam bem prudente a estratégia de buscar aplicações que se blindam deste cenário.
Uma alternativa a isto que tem sido muito buscada é o COE (sigla para Certificado de Operações Estruturadas), que vem caindo nas graças dos brasileiros por oferecer na sua maioria dos casos 100% de capital protegido e permitir aplicações em ativos indexados a mercados internacionais.
Os COEs combinam a proteção da renda fixa com o rendimento da renda variável. Na renda variável ele pode estar atrelado a diversos tipos de investimentos, desde índices de ações (nacionais ou estrangeiros), moedas, juros, commodities e ações do mundo inteiro.
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Antes exclusivo apenas para investidores bem endinheirados, os COEs atualmente estão sendo oferecidos a preços bem atrativos em plataformas abertas de investimentos – na XP Investimentos, por exemplo, é possível encontrar uma série de COEs cuja aplicação inicial é de R$ 5 mil.
Mas o grande apelo deste investimento está no “capital protegido”, que reduz a zero o risco de prejuízo. Um exemplo prático: se você comprou um COE de 6 meses de vencimento lastreado em um índice de ações internacional e este índice cair neste período, você recebe de volta o dinheiro investido neste COE, acrescido ainda de um “cupom”, que é a taxa de juro acumulada no período.
A única perda neste investimento está no “custo de oportunidade”, que é a diferença entre o rendimento do cupom do seu COE e o quanto esse dinheiro teria rendido se estivesse em uma aplicação segura de renda fixa.
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Na plataforma da XP Investimentos, por exemplo, há diversos COEs que possuem essas características, como o COE MS S&P 500 para 7 anos, COE Citibank Cesta Bolsas Internacionais Alavancado 3 anos, COE MS Índice Multimercado Global MAP Trend com prazos para 3 e 5 anos, COE MS Pimco GIS Alavancado, também para 3 e 5 anos, entre outros.
Tributação e riscos
A tributação dos COEs segue a tabela regressiva de imposto de renda para ativos renda fixa, conforme as alíquotas abaixo: Embora tenha “risco zero” quando falamos de prejuízo operacional, alguns riscos são importantes de serem considerados ao investir em COE. O primeiro está na liquidez: os certificados com capital protegido só garantem 100% do investimento na data do vencimento, por isso o ideal é que, ao investir em um COE, carregue a posição até o vencimento. Além disso, os COEs carregam em si o risco de crédito da instituição financeira emissora. Como os certificados não fazem parte da cobertura de proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o investidor não será ressarcido em caso de falência do banco emissor. Por isso, é importante buscar COEs emitidos por bancos que te passem credibilidade e conforto. Para investir na carteira recomendada de ações da XP, clique aqui e abra sua conta
Alíquota de Imposto de Renda
Prazo de resgate
22,5%
inferior a 6 meses
20,5%
de 6 a 12 meses
17,5%
de 12 a 24 meses
15%
acima de 24 meses
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