Indústria de fundos tem captação negativa de R$ 2,1 bilhões em julho

O balanço do ano até julho, no entanto, apresenta captação positiva de pouco mais de R$ 100 bilhões

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A captação líquida (diferença entre depósitos e saques) da indústria de fundos de investimentos ficou negativa no mês de julho. De acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) divulgados nesta quarta-feira (7), os saques superaram os depósitos em R$ 2,139 bilhões no último mês – foram R$ 297,456 bilhões de depósitos e R$ 299,595 bilhões de retiradas.

Já no acumulado do ano, a captação líquida da indústria atingiu R$ 100,036 bilhões, resultado de R$ 2,141 trilhões de aplicações e R$ 2,041 trilhões de saques.

De acordo com a entidade, a indústria de fundos brasileira atingiu um patrimônio líquido de R$ 2,422 trilhões no final de julho (contando fundos off shore).

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Tipos de fundos
Segundo a Anbima, os Fundos do tipo Referenciado DI tiveram a maior captação da indústria no mês, com R$ 14,964 bilhões, seguidos pelos fundos Multimercados, com R$ 1,618 bilhão. Os piores desempenhos ficaram por conta dos fundos de Renda Fixa, com captação negativa de R$ 8,457 bilhões e os fundos de curto prazo, que ficaram negativos R$ 3,871 bilhões.

No acumulado do ano, o pódio dos fundos com maiores captações ficou com os FIDC (fundos de investimentos em diretos creditórios), Referenciado DI e Curto Prazo que captaram R$ 21,69 bilhões, R$ 16,29 bilhões e R$ 15,74 bilhões, respectivamente.