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SÃO PAULO – Depois do Tesouro Direto e da Bolsa, chegou a vez de os fundos imobiliários alcançarem a simbólica marca de 1 milhão de cotistas, entre fundos listados (37%) e não listados na B3 (63%).
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o número recorde foi registrado no primeiro semestre deste ano e representa mais que o dobro do número de contas ativas no mesmo período de 2018, de 400,2 mil.
Apesar do marco, vale lembrar que o número representa a quantidade de CPFs registrados e, portanto, uma mesma pessoa pode ter mais de uma conta ativa e ainda ser cotista de fundos listados e não listados, reduzindo a quantidade total de investidores únicos.
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Carlos André, vice-presidente da Anbima, destaca que o aumento da procura por essa classe de ativo pode ser atribuído à queda da taxa de juros, que favorece o crescimento da indústria e reforça os FIIs como opção de diversificação de um portfólio.
Indústria
Nos oito primeiros meses do ano, 442 fundos imobiliários estavam registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com um patrimônio líquido total de R$ 106,2 bilhões. Destes, apenas 186 eram listados em Bolsa, uma alta de cerca de 11% em relação ao fim de 2018.
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Segundo a Anbima, todos os FIIs do mercado brasileiro acumulam R$ 15,3 bilhões de captação líquida em 2019, um aumento de 46% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.
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