Fundos de renda fixa voltam a liderar captação da indústria maio, com entrada líquida de R$ 24,8 bilhões

Captação líquida da classe no ano chega a R$ 94,2 bilhões; na indústria de fundos como um todo, aportes superam os resgates em R$ 186,2 bilhões em 2021

Mariana Zonta d'Ávila

(Getty Images)

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SÃO PAULO – A classe da renda fixa voltou a liderar a captação líquida da indústria de fundos de investimento em maio, com aportes maiores que os resgates em R$ 24,8 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Após a categoria dos títulos públicos e privados registrar a maior captação no primeiro trimestre do ano, os multimercados haviam tomado a dianteira no mês de abril.

Ao todo, a indústria de fundos de investimento encerrou maio com captação líquida de R$ 42,2 bilhões. No ano, o montante também é positivo, em R$ 186,2 bilhões, sendo a renda fixa responsável por R$ 94,2 bilhões desse total.

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Contribuíram ainda para o resultado do mês passado os fundos multimercados, com aportes maiores que os resgates em R$ 7,1 bilhões, e que chegam a R$ 65 bilhões em 2021.

Já os fundos de ações registraram captação líquida de R$ 6 bilhões em maio. No ano, a classe conseguiu reverter o resultado negativo de R$ 2,4 bilhões no mês anterior, e agora soma R$ 3,7 bilhões.

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Ainda que em um ritmo mais moderado, todas as demais categorias também tiveram captação positiva ao longo do último mês.

Os fundos de previdência registraram entrada líquida de R$ 443,7 milhões, e os fundos cambiais, de R$ 489,6 milhões.

Já os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) tiveram entrada da ordem de R$ 2 bilhões no mês, e os FIPs captaram R$ 180,5 milhões. Os fundos de índice (ETFs) também marcaram saldo líquido positivo no período, de R$ 1,2 bilhão.

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Rentabilidade

Em maio, o destaque de rentabilidade ficou por conta dos fundos de ações, em especial a subcategoria “mono ação”, com ganhos médios de 9,6%. Os fundos de small caps também tiveram rentabilidade destacada no período, da ordem de 7%, segundo os dados da Anbima.

Entre os multimercados, os melhores desempenhos ficaram com as subcategorias “Long and Short direcional” e “Balanceados”, com retornos de 2,00% e 1,20%, respectivamente.

Já na classe de renda fixa, dez das 16 subcategorias ganharam do CDI, cuja variação foi de 0,27% no último mês. É o caso do produto “Renda Fixa Duração Alta Grau de Investimento”, com ganhos de 1,65%.

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Por fim, no lado das perdas, o destaque ficou por conta dos fundos cambiais, com queda média de 3,6% em meio à desvalorização de 4,04% do dólar em maio.

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