As ações favoritas do Alaska Black, fundo que subiu 30,37% em 2018 e não liga para a política

"A economia manda na política", afirma Henrique Bredda, gestor do Alaska

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Passaram os anos, mudaram os players políticos e o cenário econômico, mas uma coisa que não mudou foi a exposição 100% em bolsa do Alaska Black, um dos fundos com perfil mais arriscado e com melhor desempenho do mercado, subindo 30,37% em 2018, contra alta de 15,03% do Ibovespa.
Em entrevista ao canal Yubb, Henrique Bredda, gestor do Alaska, explica que desde 2015 o fundo está totalmente posicionado em ações e que não leva a classificação política na hora do ‘stock-picking’. “A economia manda na política”, diz.
Bredda cita a importância de prestar atenção aos ciclos econômicos e explica que se o investidor não entender isso, ele acaba saindo das aplicações no meio do caminho, “porque quis fazer uma ‘apostinha’ ao invés de uma aplicação para o longo prazo”.
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“Para entender bolsa, o investidor precisa perceber que a geração de caixa das empresas e os ciclos econômicos sofrem intercorrências de curto prazo por conta de notícias políticas, mas o que importa são os ciclos mais longos do que 2, 3, 4, 5 mandatos”, afirma.

Otimista com a retomada da economia, o gestor aposta em 5 nomes para ocupar a maior parte de sua carteira. São eles: Magazine Luiza (MGLU3), Vale (VALE3), Petrobras (PETR3), Braskem (BRKM5) e Suzano (SUZB3).

Nesta seleção, quatro são produtoras de commodities e têm impacto do dólar, se aproveitando de um dólar mais caro. “Essas empresas estão com uma margem de lucro alta por exportarem, estão pagando muito dividendo e conseguindo se desalavancar”, diz. E completa: “Dá para ver de olho nu que elas estão baratas”.

O gestor explica que as empresas mais ligadas ao mercado doméstico, como as de varejo, locadoras de veículos e autopeças, também são uma boa aposta para este ano e que podem reagir mais rapidamente à recuperação econômica. Confira a entrevista completa no vídeo acima.

É importante lembrar que a volatilidade no Alaska Black é muito maior do que a encontrada em outros fundos, então é preciso ter estômago para aguentar os meses em que o fundo não performa tão bem. Em outras palavras, da mesma forma que o investidor correu o risco de ganhar cerca de 30% em um mês, também corre o risco de perder muito quando a bolsa cair.

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