Quase metade dos investimentos dos milionários está em um tipo de aplicação; descubra qual

O aumento foi expressivo nos fundos de ações e multimercados, o que reflete a procura por ativos de maior risco frente à queda dos juros

Weruska Goeking

Foto: reprodução

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SÃO PAULO – Os clientes de private banking – que têm pelo menos R$ 10 milhões em investimentos – têm optado pelos fundos como principal opção para suas aplicações financeiras. Em 2017, até o fim do terceiro trimestre, quase metade (46,3%) dos recursos desses investidores foi para esses produtos, com avanço de 19,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com as estatísticas da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o aumento foi expressivo nas participações das categorias de ações (37,5%) e multimercados (26%), o que reflete a procura por ativos de maior risco frente à queda dos juros.

Na sequência, aparecem os títulos de renda fixa (públicos, corporativos e bancários), com participação de 28,6% nas carteiras do private equity. Ainda que mantenham relevância, as alocações dos clientes em renda fixa caíram na comparação a 2016.

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O movimento pode ser explicado pelo ambiente de juros menores, potencializado pela falta de lastro para alguns ativos, como os imobiliários, e a mudança regulatória das compromissadas, que limitou as operações desse mesmo grupo econômico e levou à queda de 41% dessa modalidade nas carteiras.

As alocações em ativos de renda variável responderam por 14,7%, com crescimento de 33,3% em 2017, até setembro, variação que superou o desempenho do Ibovespa no mesmo período (23,35%). O resultado indica significativo aporte de recursos nesses ativos no ano. As alocações em previdência aberta também cresceram 22,2%.

Até o fim do terceiro trimestre, o volume de recursos alocados no segmento de private banking alcançou R$ 950 bilhões. O patrimônio líquido apresentou crescimento de 14,2% na comparação ao mesmo intervalo de 2016, enquanto o número de grupos econômicos atendidos no segmento cresceu 3%, chegando a 55,7 mil grupos.