Planejadora financeira dá dicas para uma aposentadoria tranquila

A planejadora financeira Maristela Gorayb conta qual é o segredo para quem quer chegar na aposentadoria com conforto

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Você já parou para pensar do que vai viver quando parar de trabalhar? Já programou suas finanças para que, quando não tiver mais seu salário mensal, consiga manter o mesmo padrão de vida? Pois muitas pessoas deixam para pensar na aposentadoria apenas quando já estão bem próximos dela, o que é um grande equívoco.

Para Maristela Gorayb, CFP, planejadora financeira certificada pelo IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros), a grande dica é ter disciplina e planejamento para alcançar objetivos a longo prazo. A especialista cita o caso de famílias que têm uma renda considerável, mas ainda não têm o hábito de poupar e, com isso, não conseguem acumular riqueza. “Ter patrimônio, muitas vezes, não depende só de quanto você ganha, mas sim de poupar, investir e saber se planejar para o futuro”, explicou ao InfoMoney durante o 5º Seminário de Planejamento Financeiro Pessoal, promovido pelo IBCPF na semana passada.

Para manter a disciplina nos investimentos, a especialista sugere a criação de um plano de investimentos que seja mantido ao longo dos meses e revisto periodicamente com algum assessor financeiro profissional que, segundo ela, “pode guiar o investidor ao longo desse caminho”.

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Sobre onde investir ao longo da fase de acumulação de renda, Maristela defende a teoria de que, quanto mais distante da aposentadoria, mais riscos o investidor pode tomar em suas aplicações, uma vez que eles ainda podem ser recuperados com o tempo. “A volatilidade não deve ser um problema na cabeça de alguém que está investindo para 20, 30 anos. Os investidores não devem se assustar, uma vez que tomar risco faz parte e o prejuízo pode ser recuperado mais para frente”, explica.

A planejadora afirma que, gradualmente, o recurso investido em aplicações de maior risco, como fundos de ações, ETFs ou fundos multimercados, deve ser transferido para aplicações mais seguras, como fundos de Renda Fixa ou Tesouro Direto, para que, no momento em que o dinheiro comece a ser utilizado pelo aposentado, ele esteja em aplicações seguras.

No entanto, Maristela alerta sobre a tomada de riscos: “não adianta a pessoa querer entrar na bolsa porque acha que os preços estão baixos e não ter o perfil mais agressivo. Muitas vezes, vejo investidores que dizem que gostam de tomar riscos, mas só enquanto estão ganhando e, no primeiro momento de perda, eles não conseguem mais lidar com a situação”.