7 dicas da Anbima para você ter sucesso nos investimentos

Antes de tudo, é importante saber o quanto do seu dinheiro pode ser destinado ao investimento, por isso órgão sugere montar uma planilha com despesas mensais

Gabriella D'Andréa

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SÃO PAULO – Pensando em auxiliar quem deseja começar a aplicar tanto em renda fixa como variável, a Anbima (Associação das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) publicou em seu portal de educação de investidores, o Como Investir, sete passos para ajudar aqueles que desejam começar a investir.

“O mercado financeiro é bastante sofisticado e possui uma grande quantidade de produtos que atende aos mais variados objetivos e perfis de investidores. Todos temos nossos sonhos, uma estratégia adequada de investimento nos ajuda a concretizá-los mais rápido”, comenta a diretora da Anbima e presidente do Comitê de Educação de Investidores, Alexsandra Braga.

Confira os 7 passos sugeridos pela Anbima:

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1º – Organize seu orçamento
Antes de tomar qualquer atitude o investidor deve colocar no papel todos os gastos do mês. Por isso, é importante relacionar todos os gastos e ganhos em uma planilha. A maioria das pessoas espera ver quanto vai sobrar para investir, mas a Anbima aconselha que, antes de gastar o dinheiro, o investidor reserve uma quantia para aplicar mensalmente.  E nesse começo de ano, coloque na conta despesas futuras como férias, IPVA e matrícula escolar, para evitar investir um dinheiro que você precisará em breve.

2º – Estabeleça seus objetivos
A sugestão da Anbima é estabelecer um objetivo de curto prazo (1 ano), médio prazo (até 5 anos) e longo prazo (mais de 5 anos). Esse objetivo pode ser a compra de um carro, de um imóvel, uma viagem etc. Mas também é importante incluir nesse planejamento a aposentadoria, pois quanto antes o investidor começar a poupar, menos preocupações ele terá no futuro.

3º – Respeite seu perfil
Após saber qual é o seu perfil de investimento é importante respeitá-lo para não ter surpresas desagradáveis. E para saber qual é o seu perfil, algumas instituições solicitam que o investidor preencha um questionário chamado Análise do Perfil do Investidor (API). Dessa maneira, você saberá quais investimentos melhor se encaixam dentro daquilo que você deseja e não correrá riscos desnecessários ou deixará de investir em algo que tenha um bom potencial de retorno e você desconhece. 

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4º – Estude o mercado
É imprescindível conhecer os produtos de investimentos que estão disponíveis no mercado. Há diversas aplicações com diferentes prazos, liquidez e rentabilidade. Portanto, é essencial que o investidor saiba o que cada produto pode lhe oferecer para não se frustrar.

“É importante que nessa busca por informações você procure esclarecer principalmente os riscos, custos e perspectiva de rentabilidade dos produtos que você pensa em investir”, sugere a Anbima.

5º – Compare produtos e instituições
Ao investir em qualquer aplicação haverá uma instituição, escolhida pelo investidor, por trás dessa operação. Portanto, é importante comparar os produtos oferecidos por elas, assim como as taxas cobradas na hora da seleção, como em qualquer aquisição que fazemos. Uma pequena diferença nos valores cobrados pode ter um grande impacto no momento do resgate.

6º – Peça orientação
Os profissionais que estão nas corretoras e instituições financeiras estão lá para tirar todas as suas dúvidas. Mas em primeiro lugar é bom checar se ele possui o CPA-10 (Certificação Profissional Anbima – Série 10), certificado que atesta que o profissional possui conhecimento dos produtos de investimento – todos os profissionais que atendem investidores em bancos e corretoras precisam ter este certificado. Também existem consultores financeiros que atuam como um personal de finanças. Mas para atuarem como planejadores eles devem ter o certificado internacional CFP (Certified Financial Planner) que os autoriza a atuar como consultores.

7º – Trace um plano de investimento
Depois de ter estudado sobre o mercado, saber seu objetivo e ter conversado com especialistas do mercado, sente com a instituição escolhida para traçar um plano de investimento e saber quais aplicações se encaixam no seu perfil e objetivos.

Por exemplo, caso o investidor queira resgatar o dinheiro em um curto prazo, a aplicação deverá ser líquida, para ele conseguir realizar os lucros no momento desejado, mesmo que o retorno seja menor. Já se o objetivo for de longo prazo, o investidor pode deixar seu dinheiro em uma aplicação mais arriscada, mas com uma rentabilidade maior.