Fundos: captação da indústria fica negativa em R$ 1,4 bi em setembro

A captação ficou negativa em R$ 1,388 bilhão no nono mês do ano, resultado de R$ 238,652 bi em aplicações e R$ 240,040 bilhões em resgates

Gabriella D'Andréa

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SÃO PAULO – A captação líquida (diferença entre depósitos e saques) da indústria de fundos de investimentos ficou negativa no mês de setembro, de acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) divulgados nesta sexta-feira (5). Segundo a entidade, os saques superaram os depósitos em R$ 1,388 bilhões negativos no mês, resultado de R$ 238,652 bilhões em aplicações e R$ 240,040 bilhões em resgates.

Considerando os nove primeiros meses do ano, a captação da indústria ficou positiva em R$ 81,216 bilhões, após R$ 2,129 trilhões em depósitos e R$ 2,048 trilhões em retiradas. Com isso, a indústria de fundos brasileira atingiu um patrimônio líquido de R$ 2,191 trilhões no final de setembro (contando fundos off shore)

Tipos de fundos
Segundo a entidade, no nono mês do ano, os fundos multimercados tiveram a maior captação da indústria (R$ 4,944 bilhões), seguidos pelos FIDC (R$ 2,092 bilhões) e pelos fundos de previdência (R$ 1,679 bilhão).

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Dentre os tipos que tiveram captação negativa, destaque para os de renda fixa, com R$ 6,278 bilhões de saques a mais do que depósitos, seguidos pelos fundos Refenciado DI, com captação negativa de R$ 3,122 bilhões. Já a captação líquida dos fundos de curto prazo ficou negativa em R$ 1,818 bilhão.