Fundo de crédito pode oferecer retorno de mais de 20% ao ano

Para conseguir recursos para emprestar aos seus clientes, o Banco Confia está em contato com gestoras de recursos para estruturar um FIDC (Fundo de Investimento de Diretos Creditórios).

Diego Lazzaris Borges

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SÃO PAULO – O Banco Confia Microfinanças e Empreendedorismo aposta em uma nova opção de funding (captação de recursos) que pode oferecer uma rentabilidade de mais de 20% ao ano aos investidores. Para conseguir recursos para emprestar aos seus clientes, o banco está em contato com gestoras de recursos para estruturar um FIDC (Fundo de Investimento de Diretos Creditórios).

O fluxo da operação vai funcionar da seguinte maneira: a gestora cria o FIDC e o capital do fundo fica aplicado em algum produto com liquidez, como títulos públicos. Assim que um novo empréstimo é solicitado e aprovado, os recursos do FIDC são disponibilizados para o cliente, com taxa de juros que varia ente 2,9% e 3,9%. Os pagamentos dos empréstimos voltam para o FIDC, acrescidos dos juros pagos pelos solicitantes.

O investidor que aplicar no fundo pode ter um retorno na casa dos 22% ao ano, de acordo com Guto Ferreira, CEO do Banco Confia. “O retorno que geramos para o investidor é melhor do que a maioria dos investimentos de baixo e médio risco”, afirma.

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O foco do banco são investidores institucionais e family offices. Como todo fundo de direitos creditórios, o retorno elevado vem acompanhado de um risco considerável de crédito – ou seja, o maior risco é de as pessoas que realizaram o empréstimo não efetuarem o pagamento, comprometendo o desempenho do fundo.

De acordo com Ferreira, o tipo de empréstimo que o banco efetua traz algumas garantias importantes. 70% dos empréstimos são solidários, ou seja, precisa ser solicitado por um grupo de 3 a 5 pessoas. Caso o solicitante principal não pague, os outros se tornam os responsáveis solidários. Além disso, o banco fechou um seguro contra inadimplência. “Se o cliente não pagar acionamos o seguro”, diz Ferreira.

De acordo com o executivo, o modelo adotado pelo banco tem como principal objetivo aumentar a oferta de funding para operações de crédito. “Estamos falando de emprestar dinheiro para a base da pirâmide financeira, que movimenta bilhões no mercado paralelo, sem passar pelos bancos. Atualmente, estamos fechando contratos com algumas das maiores empresas de cosméticos do país, com centenas de milhares de revendedoras que precisam de capital de giro. A ideia é chegar, de forma sustentável a R$ 150 milhões por ano”, explica Ferreira.

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip