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A Magazine Luiza (MGLU3) manifestou a intenção de desocupar parcialmente imóvel do FII Bresco Logística (BRCO11) em Contagem, no estado de Minas Gerais. A informação foi confirmada em fato relevante divulgado pelo fundo na manhã desta segunda-feira (17).
De acordo com o documento, a rescisão abrange 9,5% do espaço locado em setembro de 2020 pela varejista no imóvel – equivalente a 6,5 mil metros quadrados.
Em caso de desocupação antecipada, o contrato – cujo vencimento está previsto par abril de 2026 – prevê aviso prévio de seis meses, indenização equivalente a três vezes o valor do aluguel vigente e a devolução da carência concedida ao longo do vínculo.
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Com a rescisão parcial, a Magazine Luiza permanecerá com a ocupação de 24 mil metros quadrados, equivalente a 35,5% do Bresco Contagem; a vacância do portfólio, que estava zerada, passa a ser de 1,7%.
“A referida locação representa R$ 0,01 por cota na receita do fundo”, detalha comunicado da carteira ao mercado. “A rescisão não deverá ter impacto no guidance [projeção de distribuição] de rendimentos divulgado no mês passado”, complementa o texto.
Em junho, o BRCO11 havia atualizado a estimativa para as próximas distribuições de dividendos em 40%. Inicialmente o fundo havia elevado o repasse de R$ 0,62 para R$ 0,78 por cota e, na sequência, aumentou a projeção para R$ 0,87 por cota.
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A mudança, de acordo com a gestão do Bresco Logística, é atribuída ao desempenho operacional do fundo e aos recentes eventos extraordinários relacionados à carteira.
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Ifix hoje:
Na sessão desta segunda-feira (17), o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – fechou com leve baixa de 0,04%, aos 3.182 pontos. Confira os demais destaques do dia.
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Maiores altas desta segunda-feira (17):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
BTCI11 | BTG Pactual Crédito Imobiliário | Títulos e Val. Mob. | 1,15 |
JPPA11 | JPP Capital Recebíveis | Títulos e Val. Mob. | 1,08 |
KCRE11 | Kinea Creditas | Títulos e Val. Mob. | 1,06 |
GTWR11 | Green Towers | Lajes Corporativas | 0,89 |
HGRE11 | CSHG Real Estate | Lajes Corporativas | 0,84 |
Maiores baixas desta segunda-feira (17):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RCRB11 | Rio Bravo Renda Corporativa | Lajes Corporativas | -2,5 |
VIUR11 | Vinci Imóveis Urbanos | Renda Urbana | -1,75 |
RBRP11 | RBR Properties | Híbrido | -1,74 |
VSLH11 | Versalhes Recebíveis Imobiliários | Títulos e Val. Mob. | -1,68 |
ARCT11 | Riza Arctium Real Estate | Híbrido | -1,63 |
Fonte: B3
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XPML11 compra nova fatia do Cidade Jardim; fundos imobiliários estimam R$ 30 bi em novas captações
FII XPML11 compra nova fatia do shopping Cidade Jardim, em São Paulo
O FII XP Malls (XPML11) comunicou ao mercado a aquisição de mais 3% de participação no Shopping Cidade Jardim, um dos principais polos de luxo de São Paulo (SP). O fundo já contava com uma participação de 16,9% no empreendimento.
De acordo com fato relevante, a compra da nova fração custou R$ 50 milhões para a carteira e ocorre de forma indireta, através de investimentos realizados em fundos estruturados pela JHSF Capital.
No início do mês passado, os veículos da empresa compraram da Gazit Brasil 33% do empreendimento, inaugurado em 2008, na capital paulista.
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Com o negócio, o XPML11 passará a contar com 19,99% de participação no Shopping Cidade Jardim.
O recurso utilizado na transação faz parte do montante de R$ 375 milhões captado na oitava emissão de cotas do fundo. A carteira já havia amortizado dívidas com o capital – cumprindo dois dos três objetivos da nova emissão.
No comunicado ao mercado na noite desta sexta-feira (14), a gestão do XP Malls informou também que a aquisição adicional de 6,0% do Shopping da Bahia – o terceiro objetivo – está em processo final e será anunciada assim que possível.
Fundos Imobiliários estimam R$ 30 bi em novas captações este ano
Com a perspectiva de queda dos juros a partir deste semestre – a próxima reunião do Copom acontece no início de agosto, e a previsão é de um corte inicial de 0,25 ponto porcentual -, os gestores apostam em forte retomada de captações no segmento de fundos de investimento imobiliários (FIIs). A estimativa é de que os novos aportes possam superar os R$ 30 bilhões no ano, ante R$ 21,4 bilhões em 2022.
Entre janeiro e junho, as captações somaram R$ 6,3 bilhões, um volume ainda tímido. No entanto, existem hoje R$ 12,2 bilhões em ofertas protocoladas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), totalizando R$ 18,5 bilhões, o que indica um reaquecimento do setor, de acordo com levantamento do sócio e presidente da Hedge Investments, André Freitas, considerando fundos listados e não listados. “Estamos vendo um movimento de recomposição do valor de mercado dos fundos, o que ajuda a destravar as emissões. O grande gatilho é a baixa dos juros”, diz Freitas.
Os FIIs são um instrumento para quem pretende investir no setor imobiliário, mas quer fugir da compra direta de um imóvel. Por meio de operação em Bolsa, ele pode comprar cotas de um fundo administrado por um banco.
Com a inflação em baixa e a iminência de corte da Selic, investidores que haviam migrado para a renda fixa atrás de melhor remuneração voltaram a destinar parte dos aportes à renda variável. Tanto que o chamado Índice de Fundos Imobiliários (Ifix), da Bolsa, já subiu 11% este ano, com a alta concentrada a partir do mês de abril. Até então, o Ifix havia caído cerca de 4% no ano por conta das turbulências na economia nos primeiros meses de 2023 – e a preocupação com o rumo que o governo daria para questões como o novo teto fiscal e a reforma tributária.
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