Publicidade
O FII Urca Prime Renda (URPR11) aprovou a realização da oitava emissão de cotas do fundo, que pretende captar até R$ 527 milhões, conforme aponta fato relevante divulgado pela carteira.
O valor unitário dos novos papéis foi fixado em R$ 100 e a taxa de distribuição será de R$ 5,50, totalizando um preço de subscrição de R$ 105,50 – acima da cotação atual do fundo na Bolsa.
Na abertura da sessão nesta quarta-feira (21), as cotas do URPR11 eram negociadas a R$ 96,95, com queda de 0,30%. O valor patrimonial do fundo – espécie de valor justo – é de R$ 100,30 por cota.
Continua depois da publicidade
Os cotistas com posição no final da sessão de sexta-feira (23) terão direito de preferência na emissão, que poderá ser exercido entre os dias 26 de junho e 5 de julho de 2023.
“Os recursos decorrentes da oferta serão destinados à aquisição de ativos imobiliários, ao pagamento dos custos e despesas da emissão e ao pagamento dos encargos do fundo previstos no Regulamento”, aponta fato relevante divulgado pela carteira.
Considerado um fundo de “papel”, o URPR11 investe em títulos de renda fixa atrelados a índices de inflação ou á taxa do CDI (certificados de depósitos interbancários).
Continua depois da publicidade
Com 92 mil cotistas, o fundo tem atualmente um patrimônio líquido de R$ 1,17 bilhão, alocado principalmente em certificados de recebíveis imobiliários (CRI).
De acordo com o último relatório gerencial, divulgado em março, 83,5% dos títulos são indexados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), 10,4% à taxa do CDI e 6,1%, ao IGPM.
Nos últimos anos, o Urca Prime Renda tem se destacado pelo volume de dividendos distribuídos aos cotistas. A carteira encerrou 2022 com um dividend yield (taxa de retorno com dividendos) de 16% e, em 2021, o percentual foi de 18%, o maior do período entre os principais FIIs do mercado.
Continua depois da publicidade
Em junho, o URPR11 pagou aos investidores R$ 1,33 por cota, equivalente a um retorno mensal com dividendos de 1,37%. Em 12 meses, o percentual está em 16,41%, de acordo com o StatusInvest, plataforma de dados sobre o mercado financeiro.
Estagnadas nos últimos anos, as emissões de novas cotas dos fundos imobiliários parecem ganhar força em meio à recuperação dos FIIs negociados na Bolsa. Até o final de maio, havia uma expectativa de captação de até R$ 8,8 bilhões considerando ofertas em andamento ou em análise.
Leia também:
Continua depois da publicidade