FIDCs se consolidam como alternativa de financiamento para empresas

Com crescimento na casa de 600% em sua base de cotistas, FIDCs se tornam caminho para financiamento de companhias brasileiras.

Lys Silva

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SÃO PAULO – Com um crescimento de mais de 600% na base de cotistas (de 1.528 para 10.900) e um aumento de quase cinco vezes no patrimônio líquido (de R$ 13 bilhões para R$ 74,3 bilhões), os FIDCs (Fundos de Direitos Creditórios) vêm se tornando uma das principais fontes de financiamento das empresas brasileiras.

Segundo Ricardo Mizukawa , presidente do Comitê de FIDC da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), um dos principais atrativos deste tipo de financiamento para empresas de médio porte é a possibilidade dele ser feito por meio da cessão dos créditos, mesmo que a empresa, originadora, não tenha um balanço tão forte.

O instrumento, que surgiu em 2001, possui seus direitos creditórios originados a partir da venda de produtos e/ou serviços que geram créditos a receber para a empresa. “É uma estrutura que possibilita à companhia uma fonte reguçar de financiamento, podendo equacionar o fluxo de caixa e até melhorar os índices financeiros de empresas do mesmo grupo, valendo-se da antecipação de recursos para abatimento de dívidas”, explica Ricardo.

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Estão aptos para aplicar em FIDCs apenas os investidores qualificados com capacidade mínima de investimento de R$ 1 milhão e, no caso de FIDCs Não Padronizados, os investidores profissionais com capacidade de investimento mínimo de R$ 10 milhões.

A carteira de um FIDC deve ser composta por, no mínimo, 50% dos ativos em direitos creditórios e estar sujeita a critérios de elegibilidade e as condições de cessão previstas em regulamento. As classes de cotas podem ser sêniores, com prioridade para efeito de amortização e resgate, ou subordinadas, que estão subordinadas às demais para efeito de amortização e resgate.