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Conhecido pela versatilidade e expansão rápida, o mercado de Fundos de Investimento em Diretos Creditórios (FIDCs) alcançou mais um setor neste mês, chegando a mundo dos criptoativos. O Mercado Bitcoin, plataforma de investimentos em ativos digitais, anunciou um fundo com captação-alvo de R$ 100 milhões.
Batizado de MB Gênesis, o fundo reúne diversos tipos de direitos creditórios, como empréstimos consignados, recebíveis de cartões e duplicadas. O Mercado Bitcoin é o primeiro player do setor cripto a lançar um FIDC.
Com prazo de três anos e meta de rentabilidade de CDI + 3,5%, a oferta é focada em gestoras, fundos e family offices. O aporte mínimo é de R$ 1 mil. Segundo o MB, a ideia é que o FIDC seja um ponto de convergência entre o mercado tradicional e o universo tokenizado.
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O regulamento do fundo prevê reinvestimento integral dos recursos gerados nos dois primeiros anos. O objetivo é ampliar o capital e maximizar os retornos, de acordo com a exchange. Depois desse período, os investidores passam a receber a distribuição regular dos rendimentos.
“Esse movimento amplia nossa capacidade de originação, atrai cheques maiores e, ao mesmo tempo, prepara o mercado institucional para o próximo passo: investir diretamente em tokens no futuro”, diz André Gouvinhas, VP de Investment & Banking do MB.
A gestão do FIDC é conduzida pelo time de renda fixa digital do Mercado Bitcoin, que tem expertise em crédito estruturado e usa tecnologia proprietária para monitorar o desempenho dos ativos.
Segundo Gouvinhas, o MB Gênesis cria a oportunidade para investidores institucionais acessarem ativos de crédito que o Mercado Bitcoin já oferece ao varejo em formato tokenizado.
“Essa iniciativa reforça nossa liderança em estruturação de crédito e amplia o espectro de produtos disponíveis para o mercado, aproximando investidores institucionais de uma nova fronteira de rentabilidade e inovação’, conclui o executivo.
O movimento do Mercado Bitcoin acontece enquanto o mercado de FIDCs amadurece no Brasil. De dezembro de 2020 a outubro deste ano, o patrimônio líquido desses fundos cresceu 219%. O crescimento desde outubro de 2024 foi de 18,70%.
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A categoria cresceu a ponto de se tornar a segunda mais relevante em captação líquida em 2025, à frente dos fundos de ações, multimercados e FIPs.