Estamos temerosos em elevar parcela de renda fixa emergente, diz Franklin Templeton

Um dos fatores de preocupação é a pressão da taxa de juros americana, que baliza os investimentos e os juros ao redor do mundo

Bruna Furlani

Daniel Popovich, gestor de portfólio na Franklin Templeton Brasil. Foto: Divulgação
Daniel Popovich, gestor de portfólio na Franklin Templeton Brasil. Foto: Divulgação

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O receio maior de investidores estrangeiros com Brasil não tem abarcado apenas o mercado acionário brasileiro, de forma exclusiva. Dentro da Franklin Templeton Brasil, há um certo temor em aumentar a parcela de renda fixa de países emergentes, como um todo, incluindo o Brasil, dentro das carteiras.

Um dos fatores de preocupação é a pressão da taxa de juros americana, que baliza os investimentos e os juros ao redor do mundo, assim como fatores idiossincráticos locais, tais como a questão fiscal. A visão foi compartilhada por Daniel Popovich, gestor de portfólio na Franklin Templeton Brasil, durante evento em São Paulo, nesta quinta-feira (6).

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A casa, porém, não descarta uma possível reversão desse cenário, a depender de dois fatores. “Se as taxas de juros nos Estados Unidos continuarem altas por mais tempo e o Brasil tiver uma trajetória fiscal mais benigna, isso pode motivar investidores a ficarem [overweight] acima da média de mercado na renda fixa brasileira”, destacou o executivo.

Atualmente, agentes financeiros colocam uma maior possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) consiga iniciar o ciclo de cortes de juros a partir de setembro deste ano e faça duas reduções até o fim do ano, segundo projeções disponíveis na plataforma do CME Group.