El Salvador revela ter o dobro de Bitcoin do que se sabia, avaliado em US$ 400 mi

Carteira de criptomoedas do país conta com 5.700 unidades da criptomoeda

Lucas Gabriel Marins

(Ulises Rodriguez/Getty Images)

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El Salvador, primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin (BTC) como moeda de curso legal, tem mais criptomoedas em seu Tesouro do que os analistas de mercado imaginavam. Além disso, a nação continua adicionando novos ativos digitais à sua carteira.

O presidente Nayib Bukele disse na segunda-feira (25) no X, antigo Twitter, que o pequeno país da América Central agora tem 5.700 unidades de BTC, o equivalente a US$ 400 milhões na cotação atual.

Até fevereiro, sites que rastreavam a quantidade de BTC do país, como o “nayibtracker.com”, estimavam que El Salvador tinha cerca de 2.800 Bitcoins, comprados entre 2021 e 2022.

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O tamanho real da bolada em cripto da nação, no entanto, começou a ser revelado no dia 14 deste mês, quando Bukele disse ter um tesouro de 5.689,68 em criptos, que foram armazenadas em uma carteira fria (dispositivo físico para guardar tokens). Ou seja, nas últimas duas semanas El Salvador adquiriu mais 11 unidades do ativo digital.

Essas carteiras frias não são conectadas à internet e costumam ser mais seguras do que aquelas online ligadas à rede mundial de computadores. “Você pode chamar isso de nosso primeiro cofrinho de #Bitcoin”, escreveu Bukele no X.

Com essa quantidade de criptomoedas, El Salvador passa a ser o 6º país do mundo com o maior número de unidades de Bitcoin. A nação, no entanto, fica atrás de potências como Estados Unidos, China e Reino Unido. Veja aqui quem são os maiores detentores de Bitcoin do planeta.

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El Salvador foi o primeiro país do mundo a transformar o Bitcoin em moeda legal, em 2021. Por causa da medida, a nação virou alvo de organismos internacionais, mas deu a volta por cima ao entregar títulos rentáveis ano passado. Sua população, no entanto, ainda tem um pé atrás com a criptomoeda, vista como complexa e volátil.

Na tarde desta terça-feira (26), o Bitcoin opera em leve alta de 0,92%, a US$ 69.911. Pela manhã, o ativo digital ultrapassou a marca dos US$ 71 mil, impulsionado pela movimentação nos ETFs (fundos de índice) à vista de BTC dos Estados Unidos.

Lucas Gabriel Marins

Jornalista colaborador do InfoMoney