Ifix fecha sessão em queda de 0,20%; FII BTCR11 sobe 2,98%

O IFIX – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta sexta-feira (25) em queda de 0,20%, aos 2853 pontos. o FII BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11) liderou a lista de altas do dia, com elevação de 2,98%. Na contramão, a maior queda foi do Hedge Top FoF II (HFOF11), que recuou 2,62%.

Confira os demais destaques do pregão ao longo do Central de FIIs:

Maiores altas desta sexta-feira (25):

Fonte: B3

Maiores baixas desta sexta-feira (25):

Fonte: B3

Dividendos do FII NCHB11 podem alcançar 15,2% nos próximos 12 meses, projeta Eleven

Em meio a uma nova emissão de cotas, o fundo imobiliário NCH High Yield (NCHB11) poderá proporcionar uma taxa de retorno com dividendos (dividend yield) de 15,2% nos próximos 12 meses. A projeção é da casa de análise Eleven e considera o valor pelo qual as cotas do FII serão negociadas na oferta, de R$ 91,11.

De modo geral, os analistas Raul Grego Lemos e Aléxia Wiezel, que assinam relatório sobre o fundo, acreditam que a rentabilidade dos FIIs de “papel” como o NCHB11 – que investem em títulos privados de renda fixa ligados ao setor imobiliário – deve se consolidar em patamares relativamente elevados, dadas “as recentes mudanças das perspectivas macroeconômicas com o ciclo de alta da taxa de juros (Selic) próximo do fim e previsão de se estabilizar em dois dígitos até o final de 2023”.

Devem ser beneficiados, principalmente, os FIIs com maior alocação em títulos indexados à taxa do CDI (referência de rendimento para ativos de renda fixa). “A maior parte dos fundos da indústria contam com uma parcela mais relevante indexada ao IPCA, dado o aumento do número de emissões de crédito enquanto o CDI estava em um dígito”, pondera o relatório. “Em nossa visão, independentemente do indexador, o equilíbrio da carteira e um bom ajuste de risco e retorno, atrelado a uma boa gestão, devem ser os principais pilares na escolha dos fundos”.

O NCHB11, segundo os analistas, busca rentabilidade superior à dos títulos públicos atrelados à inflação (as NTN-Bs, chamadas de Tesouro IPCA+ no Tesouro Direto) alocando em ativos de risco pulverizado. “Atualmente, 67% do portfólio de crédito consiste em lastro pulverizado, sendo que em termos de alocação por segmento, 59% do PL [patrimônio líquido] está atrelado a loteamentos e 18% ao segmento residencial, o que nos leva a entender que o fundo possui perfil mais arriscado que a média dos ativos classificados por nós como middle risk“, diz o relatório.

Em função do perfil das operações, o fundo conta com 90% do patrimônio exposto a ativos que remuneram a uma taxa de IPCA mais juros de 9,84% ao ano. Os 10% restantes se dividem entre ativos atrelados à inflação e ao CDI, além de uma parcela de recursos de liquidez.

“Entendemos que o NCHB11 apresenta um dividend yield maior que seus pares dado o incremento de risco que as operações apresentam, principalmente ao comparar com seu similar BARI11, que conta com perfil de risco mais alinhado ao portfólio do NCHB11, enquanto os demais possuem cerca de 10% do PL exposto a loteamento, mas alta exposição a pulverizados”, diz o relatório.

Emissão do RZTR11; ação judicial do HCRI11 e amortização do LFTT11

Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:

RZTR11 terá emissão de R$ 250 milhões e cota por R$ 100,61

O Riza Terrax (RZTR11) anunciou a sua terceira emissão de cotas do fundo, a oferta primária pretende levantar inicialmente R$ 250 milhões, mas poderá ser acrescida se houver demanda.

O valor de cada nova cota será de R$ 96,68 – se considerada a taxa de distribuição primária de R$ 3,93, o custo total por cota será de R$ 100,61. Terão direito a subscrever, investidores com posição no fundo em 29 de novembro (data com).

O exercício de direito de preferência vai de 1º de dezembro até dia 13 de dezembro pela B3, e até 14 de dezembro junto ao Banco Genial, que é o escriturador.

O fator de proporção para subscrição de novas cotas será equivalente a 0,23405564690, a ser aplicado sobre o número de cotas integralizadas e detidas por cada cotista na data com. Os investidores podem ainda ceder de forma gratuita seu direito de preferência a outros cotistas por meio do escriturador, até 13 de dezembro de 2023.

LFTT11 anuncia amortização de cotas

O fundo imobiliário Loft II (LFTT11) comunicou na noite desta quinta-feira (24) aos seus investidores a amortização de cotas das Classes A, B e E no montante total de R$ 10,732 milhões. A data base será 23 de novembro de 2022 e os valores serão depositados na conta dos cotistas no dia 07 de dezembro deste ano.

O valor por cota classe A é de R$ 2,11, totalizando R$ 4,221 milhões. Já na classe B é de R$ 2,07, somando R$ 1,244 milhão e na classe E, de R$ 1,27 por cota, no valor total de R$ 5,266 milhões.

HCRI11 anuncia ação judicial contra Rede D’Or

O fundo Hospital da Criança (HCRI11) informou seus cotistas por meio de fato relevante que distribuiu nesta quarta-feira (23) uma ação judicial de execução de título extrajudicial para a Rede D’Or, locatária de um dos imóveis.

O fundo busca executar uma diferença nominal de aluguel no montante de R$ 941,125 mil, que deve ser corrigida com multa, juros e correção monetária até o pagamento. A medida indica que o aluguel apurado de agosto de 2016 até maio de 2017 foi maior do que o pago pela empresa.

A ação judicial tramita na 6ª Vara Cível do Foro Regional III – Jabaquara de São Paulo/SP sob o n° 1026735-78.2022.8.26.0003.

Dividendos hoje

Confira os FIIs que distribuem rendimentos nesta sexta-feira (25):