De olho em diversificação, Santander Asset deve lançar fundo para investir em BDR

Fundo seria composto exclusivamente de recibos de empresas estrangeiras

Leonardo Pires Uller

Publicidade

SÃO PAULO – Em encontro com jornalistas na última quarta-feira (21) a diretora da Santander Asset Management Luciane Ribeiro comentou que a gestora planeja lançar um fundo de investimentos exclusivo de BDR’s (Brasilian Depositary Receipts) ainda em 2015. Os BDR’s são recibos de ações de companhias com sede no exterior listadas na bolsa brasileira e proporcionam ao investidor exposição a novos mercados e outras possibilidades de investimentos.

Luciane Ribeiro destaca que a diversificação internacional é uma tendência cada vez mais forte no Brasil, especialmente para investidores dos segmentos private banking e alta renda. Para ela, esse tipo de estratégia faz sentido uma vez que garante mais proteção ao investidor e acesso a outros mercados.

Ainda sobre o mesmo assunto, a diretora afirmou que a direção da asset é em expandir a diversificação de seus fundos no Brasil para o exterior com a nova resolução da CVM, que aumentou o limite máximo que fundos de investimento podem ter de seu patrimônio em recursos offshore.

GRATUITO

CNPJ DE FIIS E AÇÕES

Para informar FIIs e ações no IR 2024 é preciso incluir o CNPJ do administrador; baixe a lista completa para facilitar a sua declaração

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A partir de julho desse ano, o teto para o fundos multimercados vai para 40% do patrimônio do fundo, antes esse teto era de 20%. E os fundos de ações e renda fixa tiveram esse limite aumentado de 10% para 20%.

Cenário                                                                                                                                                                           
Em relação ao cenário econômico atual, Ricardo Denadai, economista-chefe da Santander Asset Management, relata que a tendência é o dólar continuar se fortalecendo frente ao real nos próximos anos. Além disso, o panorama econômico no Brasil continua complicado, enquanto os EUA estão em franca recuperação, fazendo assim com que a diversificação internacional se torne uma estratégia ainda mais interessante.