Corretoras recomendam 8 fundos imobiliários para investir em novembro 

FII de logística se isolou na liderança como o mais indicado

Leonardo Guimarães

Fundos Imobiliários. Foto: Unsplash.
Fundos Imobiliários. Foto: Unsplash.

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Após meses turbulentos, com possibilidade de mudanças tributárias que poderiam afetar o mercado, os fundos imobiliários tiveram alívio em outubro. O IFIX teve valorização de 0,12% no mês. Agora, com o início do ciclo de corte de juros já no horizonte, investidores querem aproveitar as oportunidades que o mercado oferece. 

Segundo as principais corretoras do País, o fundo imobiliário mais recomendado para este mês é o Bresco Logística, o único que conseguiu cinco indicações em novembro. Todo mês, o InfoMoney compila as recomendações das carteiras das corretoras para mostrar os ativos mais indicados. 

Desta vez, sete fundos imobiliários ficaram empatados no segundo lugar, com quatro indicações cada. Na comparação com a lista anterior, de outubro, apenas Mauá Capital Recebíveis (MCCI11) e Kinea Rendimentos (KNCR11) deixaram o ranking.

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Veja os fundos imobiliários mais recomendados para investir em novembro: 

FundoNº de recomendaçõesRetorno em setembro
Bresco Logística (BRCO11)50,66%
Kinea Securities (KNSC11)41,03%
RBR High Grade (RBRR11)4-2,46%
Kinea Hedge Fund (KNHF11)4-0,77%
BTG Pactual Logística (BTLG11)40,06%
VBI Prime Properties (PVBI11)4-4,81%
XP Malls (XPML11)41,07%
TRX Real Estate (TRXF11)43,56%
Fontes: Empiricus, BTG Pactual, XP, Terra Investimentos, BB Investimentos, Monte Bravo, Itaú BBA, Genial e Economatica

Bresco Logística (BRCO11)

O fundo tem 12 propriedades de alto padrão construtivo e bem localizadas, destaca a XP, que vê uma concentração relevante – com quatro inquilinos respondendo por 56% da receita – compensada pelo “elevado nível de crédito” dos ocupantes, que incluem Natura, Mercado, Whirlpool e GPA. Para a XP, o valuation do fundo “ainda é convidativo”. 

Kinea Securities (KNSC11)

“As operações apresentam risco moderado, com parte alinhada ao perfil high grade de outros fundos da gestora”, observa a XP. Outros destaques incluem “carteira bem diversificada por devedor e setor”, “gestão experiente e qualificada” e “dividend yield atrativo de 13,7% no preço atual”. 

RBR High Grade (RBRR11)

A recomendação do BTG Pactual está associada à carteira diversificada do fundo, garantias “robustas e localizadas em regiões premium”, time de gestão “de ponta” e boa liquidez. 

Kinea Hedge Fund (KNHF11)

Com patrimônio líquido de R$ 1,9 bilhão alocado principalmente em CRIs, imóveis e cotas de FIIs, o fundo vem se consolidando como uma “boa opção para quem busca equilíbrio entre renda recorrente e ganho de capital”, segundo o BB Investimentos. O bom histórico da Kinea e bom carrego dos CRIs são pontos fortes do fundo imobiliário, segundo o banco. 

BTG Pactual Logística (BTLG11)

A Monte Bravo gosta da exposição ao fundo pela concentração relevante no estado de São Paulo (90%) – principalmente no raio de 60km da capital –, capacidade de ampliação e reformas dos galpões, além dos imóveis de alto padrão. 

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VBI Prime Properties (PVBI11)

Segundo o BTG Pactual, o fundo tem “um dos melhores portfólios de imóveis do mercado de FIIs”, com ativos localizados em regiões “resilientes e com alta demanda”, locatários com ”excelente qualidade de crédito”, possibilidade de ganhos adicionais pela alienação de ativos e alta liquidez. 

XP Malls (XPML11)

O fundo tem uma das maiores base de cotistas – mais de 600 mil – entre os fundos imobiliários listados na B3. Além do seu tamanho – R$ 6,4 bilhões de patrimônio líquido – e liquidez, o Itaú BBA destaca o portfólio do fundo como “um dos melhores entre seus pares” e diz que “o retrospecto recente também demonstra o bom trabalho que a gestão do fundo está realizando, gerando valor e endereçando os problemas de curto prazo”. 

TRX Real Estate (TRXF11)

O Santander gosta da possibilidade de compra de ativos que contribuirão para diversificar seu portfólio com uma nova oferta pública em andamento. Além da diversificação, o banco destaca contratos de locação de longo prazo – em média 15 anos, corrigidos anualmente pelo IPCA –, locação para grandes empresas, como Assaí, Grupo Mateus e GPA e cotas negociadas com desconto de 1% em relação ao valor patrimonial.