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SÃO PAULO – Ao definir em qual tipo de aplicação alocar seus recursos, os investidores levam em consideração fatores diversos, como o prazo, a forma de pagamento do retorno, os riscos inerentes aos investimento, o credor, entre outros.
Os mais conservadores muitas vezes preferem empregar seu capital em títulos de renda fixa, pós-fixados e de emissão do Tesouro Nacional. Entre os papéis que atendem a estes critérios, ainda é possível escolher qual proteção garantir ao dinheiro (contra o IPCA, o IGP-M, ou a Selic).
Se o objetivo é proteger o capital da inflação, as Notas do Tesouro Nacional – série B, ou ainda as NTN- B principal, ficam entre as mais indicadas. Isto porque estes títulos acompanham a variação acumulada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é medida oficial da inflação no Brasil.
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Escolhendo entre a tradicional e a principal
O investidor que escolhe a NTN-B tradicional recebe, além da variação do IPCA, juros definidos no momento da compra, com pagamento semestral e o principal na data de vencimento do título.
Já a NTN-B principal é diferente na forma de pagamento dos juros, que são repassados de uma vez só ao investidor na data de vencimento do papel. Assim, não ocorrem pagamentos durante a vida do título, como no caso da NTN-B tradicional, somente no seu vencimento.
Um investidor poderia escolher a NTN-B principal porque os custos de transação são menores, enquanto a NTN-B tradicional pode atrair aqueles que precisam garantir uma renda semestral.
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Vantagens e desvantagens
Entre as vantagens destes títulos podemos destacar que o rendimento se dá em termos reais e, por isso, os papéis se tornam ideais para os que querem se proteger da inflação. Desta forma, quem espera para o IPCA uma elevada variação, aplicar seus recursos nas NTN-B é uma estratégia indicada.
Em contrapartida, a rentabilidade nominal fica incerta, pois depende da evolução do indexador, no caso, o IPCA e, além disso, ambos os títulos ficam sujeitos à volatilidade no mercado secundário, em função das expectativas inflacionárias dos agentes financeiros.
Um pouco sobre o indexador
O IPCA é calculado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e reflete as oscilações nos preços das cestas de consumo das famílias com renda de um a 40 salários mínimos.
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O índice é usado pelo Banco Central para acompanhar os objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação, que foi adotado em julho de 1999 como balizador da política monetária brasileira.