Confira os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta quarta-feira

Investidores repercutiram dados da produção industrial e CPI da Covid, no Brasil, enquanto aguardaram divulgação do Livro Bege, nos EUA

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentavam queda na tarde desta quarta-feira (2), véspera de feriado, com os investidores de olho em dados da economia local e na cena política.

O título atrelado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2026 pagava uma taxa anual de 3,41%, ante 3,44% ao ano na tarde de terça-feira (1). Da mesma forma, o juro pago pelo Tesouro IPCA+ 2035 era de 4,10%, ante 4,16% anteriormente.

Entre os títulos com retorno prefixado, a taxa paga pelo papel com prazo em 2026 cedia de 8,43% para 8,34% ao ano, enquanto o Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031 pagava prêmio anual de 8,97%, contra 9,03% ao ano anteriormente.

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Confira os preços e as taxas atualizadas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto nesta quarta-feira (2):

Fonte: Tesouro Direto

Produção industrial e CPI da pandemia

Na agenda doméstica do dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta a produção industrial de abril, que caiu 1,3% ante março. O resultado veio bem abaixo do esperado pelos economistas consultados pela Refinitiv, que estimavam crescimento de 0,1%.

Na comparação anual, por sua vez, a produção industrial avançou 34,7%, também abaixo dos 37% estimados pelo mercado.

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Ontem, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre surpreendeu e cresceu 1,2% na comparação com o quarto trimestre e 1% ante o primeiro trimestre de 2020. O número gerou uma onda de revisões acerca das perspectivas para o desempenho da economia no ano de 2021.

No noticiário político, a CPI da Covid ouviu ontem a médica Nise Yamaguchi, que negou a tentativa de mudar a bula da cloroquina de forma que ela passasse a recomendar o remédio contra a Covid.

A fala de Nise contradiz os depoimentos do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

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Nesta quarta, fala à CPI a infectologista Luana Araújo. Ela permaneceu 10 dias no governo, como secretária do Ministério da Saúde responsável pelo combate à Covid. Com seu depoimento, os senadores devem obter informações sobre a gestão de Marcelo Queiroga, que será ouvido pela segunda vez na semana que vem.

Atenção ainda para a crise hídrica no Brasil. Ontem, o ministro da Economia Paulo Guedes reconheceu que o crescimento da atividade econômica naturalmente colocará pressão sobre o risco hidrológico que o país vivencia. “Isso é uma dimensão de Ministério de Minas e Energia, eles estão atentos a isso, estão tomando as providências que acham cabíveis”, disse.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou um “gabinete de situação”, equivalente a um gabinete de crise, para monitorar as condições de suprimento.

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Quadro internacional

No ambiente externo, as atenções recaíram hoje sobre a divulgação do Livro Bege pelo Federal Reserve, o banco central americano. A expectativa é de que o documento traga mais indicações sobre o ritmo da atividade econômica nos Estados Unidos, às vésperas do Relatório de Emprego, que será divulgado na manhã de sexta-feira (4).

Na Europa, investidores repercutiram a inflação medida pelo IPP (Índice de Preços ao Produtor) na zona do euro, que marcou 7,6% em abril na comparação anual, frente a projeção de 7,3% e ao patamar anterior, de 4,3%.

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