Confira 60 BDRs para ajudar a proteger a carteira da alta da inflação nos EUA, segundo a XP

SÃO PAULO – Os pacotes trilionários de estímulos nos Estados Unidos, somados a uma disparada dos preços das commodities, têm despertado maior pressão inflacionária, corroendo parte dos retornos de investidores ao redor do mundo.

Em abril, o índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 4,2%, acima das expectativas do mercado, de 3,6%. O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tem afastado, contudo, a possibilidade de elevação dos juros no curto prazo, justificando que a economia do país segue longe de uma recuperação plena da pandemia.

De olho em proteger os portfólios da alta dos preços, a XP elaborou uma lista de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) com alta correlação com o indicador de inflação nos EUA.

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Segundo o levantamento, setores historicamente defensivos, como de óleo e gás, utilidades públicas e bens de consumo, possuem, em média, as maiores correlações com a inflação americana. Logo, se os preços estão em alta, as ações tendem a se valorizar.

Na direção oposta, papéis de empresas de tecnologia e dos setores industrial e consumo discricionário estão entre os menos correlacionados com a inflação.

Confira a seguir os setores mais correlacionados com a inflação americana e dez BDRs de cada categoria que podem aumentar a proteção da carteira em períodos de alta dos preços nos EUA, na avaliação da XP.

O estudo levou em consideração todas as ações que possuem BDRs listados na Bolsa brasileira, mas foram selecionadas apenas aquelas que possuem mais de 20 anos de histórico no mercado acionário americano.

1. Óleo e gás

2. Utilidades públicas

3. Bens de consumo

4. Imobiliário

5. Financeiro

6. Saúde

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