Como ter os fundos imobiliários como aliados em momento de crise

FIIs são investimentos de longo prazo para buscar renda futura ou para se sair melhor no cenário de juros altos

MoneyLab

(Leo Albertino)

Os fundos imobiliários são um importante recurso a se ter em uma carteira de investimentos. Os FIIs, como são conhecidos, permitem ao investidor receber renda de aluguéis sem as burocracias de se comprar e administrar um imóvel, com dores de cabeça com condomínio ou inquilinos.

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Há ainda outras vantagens de se investir em um fundo imobiliário. É possível, por exemplo, diversificar seus investimentos, com o dinheiro que se usaria para comprar um apartamento, fracionado em uma lista de fundos com diferentes características, mitigando significativamente seu risco.

Mas e no atual momento, em que vemos uma pressão inflacionária e a alta na taxa de juros, os FIIs continuam sendo uma boa opção? Segundo Maria Fernanda Violatti, especialista em fundos imobiliários da XP Investimentos, a resposta é sim.

“Os últimos dois anos foram anos em que surgiram muitas oportunidades, muitos desses fundos estão sendo negociados a valores inferiores do que o que eles valeriam. Para o investidor orientado a prazos maiores, cinco, sete, dez anos, é uma boa oportunidade. Mas é importante reforçar que você vai ter uma carteira muito mais bem sucedida se for diversificada”, explica.

Entre os FIIs, há dois tipos principais: os fundos de “tijolo”, que são os que possuem diretamente imóveis; e os fundos de recebíveis imobiliários, que são aqueles lastreados em uma dívida imobiliária.

Os fundos de recebíveis são lastreados nos principais índices de mercado, como a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e a taxa básica de juros da economia brasileira. Assim, com a perspectiva de pressão inflacionária e de alta dos juros pelo Banco Central para contê-la, passa a ser ainda mais vantajoso considerar os fundos de recebíveis.

“Dadas as incertezas políticas e econômicas, estamos projetando na XP uma inflação de 5,2%, mas já é possível que terminemos o ano um pouco acima disso, o que levaria o Banco Central a reagir. Por isso, os fundos de recebíveis do tipo CDI+ também são uma boa opção”, diz Violatti.

Entenda a diferença entre fundos de tijolos e fundos de recebíveis

“Os fundos de tijolos são os que têm prédios, têm lojas, têm shoppings, têm agências bancárias. Já os fundos de recebíveis têm dívidas, têm lastros imobiliários. É quase uma renda fixa dentro de um instrumento de renda variável”, explica a especialista da XP Investimentos.

A regra aqui é, mais uma vez, a diversificação dos investimentos — a carteira da XP recomenda a aplicação igualitária nos dois tipos. Nos fundos de tijolos, os cuidados a serem tomados são os de buscar carteiras com bens imóveis mais interessantes comercialmente e mais diversos entre si, enquanto nos fundos de recebíveis é importante analisar os riscos de dívidas com vencimento mais longo.

Em ambos os casos, manter-se informado sobre seus investimentos, buscar assessoria profissional e aplicar em fundos com as melhores equipes de gestão são as regras de ouro desse tipo de investimento.

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