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Como desdobramentos, as modificações no cenário econômico-financeiro abarcaram o plano individual, levando à busca pelo aprimoramento do conhecimento da governança por profissionais experientes.
Se tomarmos como parâmetro os casos recentes vivenciados pelo mercado brasileiro intrinsecamente ligados à crise dos derivativos, podemos identificar problemas na aplicação das boas práticas de governança pelos conselhos de administração, emergindo questões como até que ponto a atuação de seus membros foi adequada e quais os aspectos críticos a serem aperfeiçoados.
“Individualmente, o profissional deve estar comprometido com a reciclagem contínua” |
Tem-se que a nova realidade do mercado de capitais elevou o patamar da complexidade no tratamento da governança, gerando, consequentemente, uma mudança no perfil e nas competências exigidas da alta administração. Reflexo último do amadurecimento do mercado e de seus agentes.
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Essas novas exigências passaram a requerer dos profissionais a capacidade de adaptação e a busca pela atualização e reciclagem de conhecimentos, simbolizadas pela capacitação. Em sua essência, ela consiste na busca e aperfeiçoamento das competências e habilidades individuais sobre grandes temas, como: contabilidade e finanças corporativas, ambiente regulatório, gestão estratégica, gerenciamento de riscos, gestão de pessoas e práticas de governança. Conhecimentos capazes de viabilizar a atuação do profissional em quaisquer conselhos, desde uma sociedade limitada até uma companhia listada em bolsa de valores.
A capacitação revela-se um instrumento ao profissional ao referendá-lo com conteúdo e conhecimento que lhe agreguem credibilidade e qualidade na atuação como conselheiro. Individualmente, o profissional deve estar comprometido com a reciclagem contínua.
Ações que reverberam na eficácia do exercício das atividades dos conselhos e no aprimoramento da condução estratégica das organizações. E é neste cenário de novos parâmetros, em busca do aperfeiçoamento e da capacitação, que profissionais de perfis distintos, devem demonstrar semelhantes qualificações: comprometimento, independência, profissionalismo e capacidade de reciclagem.
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Heloisa Bedicks é diretora executiva do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e escreve bimestralmente na InfoMoney, às quintas-feiras.
heloisa.bedicks@infomoney.com.br