Brasil em alerta: como usar o COE para lucrar no mercado internacional

Investimento com patrimônio protegido tem base em papéis de fora do país

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Alguns dos maiores gestores do Brasil estão com os dois pés atrás a respeito do mercado nacional. Nesta quarta-feira (7), viralizou nos WhatsApps de pessoas ligadas ao mercado uma projeção extremamente pessimista de Rogério Xavier, um dos gestores mais respeitados por aqui, que assustou muitos investidores. 

Para fugir do clima de pânico, o investidor brasileiro tem como opção segura os Certificados de Operações Estruturadas (COEs), mesmo com valores relativamente baixos. 

No programa COE News desta quinta-feira (7), Maitê Kattar, head de COE da XP Investimentos, explica como utilizar os COEs como veículos de alocação internacional. Essa estratégia tem base em acesso a uma estratégia descorrelacionada com o mercado local; exposição neutra do mercado (que costuma gerar boa performance mesmo em cenários negativos); alavancagem e blindagem ao risco. 

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“Há diferentes mercados em diversas estruturas”, explica Maitê. “O cenário de volatilidade no Brasil deve seguir pelo menos até a gente saber quem vai ser o novo presidente”, opina. Mas mesmo quando a economia entrar nos eixos, ela acredita na vantagem de diversificar investimentos – e o COE é uma opção interessante para isso também. 

Por exemplo, um produto que se beneficia de todas essas oportunidades seria um COE ligado ao fundo Old Mutual Equity Absolute Return, cuja estratégia é long&short neutra em ações globais, sem direcionamento de mercado. O COE poderia dar acesso ao investido a rentabilidade do fundo de forma alavancada, por exemplo, 3,5 vezes, sem risco do câmbio no período de 3 anos

Vale lembrar que fundos long&short com posição neutra têm o mesmo percentual de carteira em posição comprada e vendida – o que o blinda de grandes oscilações das ações e lucra justamente com a diferença entre as duas carteiras. “A gente também está vendo incertezas no cenário global, mas um fundo como este continua subindo mesmo em momentos de tensão”, explica Maitê. 

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Confira a explicação e conheça outros fundos no programa completo no player acima.

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Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney