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SÃO PULO – A Celesc, maior distribuidora de energia do Estado de Santa Catarina, anunciou um plano de investimentos que pode atingir R$ 335 milhões em 2005.
A maior parcela, cerca de R$ 285 milhões, será destinada para a distribuição, enquanto R$ 14 milhões serão investidos em geração, principalmente em pequenas centrais hidrelétricas. O restante será destinado a outros investimentos operacionais.
Redução das perdas e inadimplência
Segundo a empresa, grande parte deste investimento busca melhorar os equipamentos de medição a fim de reduzir as perdas e a inadimplência, que, atualmente, atinge o montante de R$ 330 milhões.
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A Celesc explica que o expressivo investimento é resultado, principalmente, do atraso da licitação de alguns projetos que deveriam ter sido realizados em 2004. Como a empresa é estatal, qualquer plano de investimento deve ser feito via licitação pública e aprovado pela câmara dos deputados de seu estado.
Perspectivas para 2005
A empresa pretende concluir até o final do primeiro semestre deste ano o seu processo de desverticalização, para se adequar à nova lei, sendo criadas uma empresa de geração e outra de distribuição.
A corretora SLW julga que a notícia é positiva para a empresa, que deverá apresentar aumento na sua receita, tanto devido à redução das perdas, quanto devido ao maior consumo esperado para a região neste ano.
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No entanto, a corretora ressalta o risco existente por se tratar de uma companhia estatal, cuja implementação de investimentos tende a ser lenta.
Medidas contra a inadimplência
De acordo com a companhia, os clientes residenciais e industriais, que realizaram parcelamento de suas dívidas e continuam inadimplentes, serão adicionados às listas do SPC e do Serasa.
Segundo a direção da empresa, cerca de 71 mil unidades consumidoras poderão ser inclusas na relação do SPC, principalmente os clientes inadimplentes na categoria residencial e outros 1.200 na do Serasa, neste caso, os da categoria industrial.
A Celesc destaca ter realizado recentemente uma renegociação dos débitos que possibilitou a recuperação de R$ 63,4 milhões, de um total de R$ 130 milhões.
Nesta segunda-feira, as ações (CLSC3) da empresa operam sem variação e são cotadas a R$ 0,95.