CDB pré ou pós-fixado: qual dos dois escolher?

Cláudio Ferro, presidente do Banco Ficsa, aponta o que deve ser levado em questão antes de escolher um CDB pré ou pós-fixado
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SÃO PAULO – Em um cenário de juros mais baixos, as aplicações de renda fixa estão cada vez mais perdendo atratividade e é importante saber escolher os investimentos mais adequados para cada momento. Um dos produtos mais populares é o CDB (Certificado de Depósito Bancário), título de renda fixa emitido por instituições financeiras, que podem ter remuneração tanto pré quanto pós-fixada.

No primeiro caso, o investidor já sabe qual será o rendimento do título nos próximos anos, no momento da aplicação. Já no segundo, a taxa é definida posteriormente de acordo com a variação da Selic no período, por isso é preciso analisar os fatores que serão responsáveis pelo rendimento futuro da aplicação, nesse caso, a taxa de juros.

Qual escolher?
No CDB pós-fixado, a remuneração é medida de acordo com o percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). O investidor não tem como saber qual será a taxa do CDI futura, mas sabe o percentual da taxa que receberá. Mas como saber se essa é uma boa opção?

Para o presidente do Banco Ficsa, Cláudio Ferro, em primeiro lugar é necessário ter ideia do prazo e objetivo do investimento. “De acordo com os objetivos e os prazos, as recomendações podem ser distintas. Se o objetivo é ter total previsibilidade de rendimento para aquisição de um bem, por exemplo, optar por um investimento pré-fixado pode ser a melhor opção”, explica Ferro.

Após traçado o objetivo do investidor, é imprescindível analisar a perspectiva para a taxa de juros. Caso o cenário aponte uma Selic em queda, os certificados pré-fixados são mais recomendados, pois garantem retorno melhor. Mas, se a expectativa é de alta da inflação e da taxa, os pós-fixados são a sugestão do Presidente do Banco Ficsa, pois os investimentos acompanharão as oscilações do mercado, mitigando riscos.

“Hoje, há no mercado títulos privados que oferecem taxas atrativas tanto para os investimentos pré como pós-fixados. No entanto, a escolha da melhor opção dependerá principalmente dos objetivos do investidor, do prazo previsto para este investimento e da perspectiva econômica para o período desejado”, finaliza Cláudio.