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Para muitos, 2025 foi um ano misto para o crédito no Brasil, marcado por eventos que assustaram investidores, redução na oferta de crédito bancário e, ao mesmo tempo, uma corrida por ativos isentos. Para outros, como a Catálise, gestora especializada em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), o ano foi de consolidação.
“Crescemos com estrutura, transparência e foco em resultados concretos, entregando crédito que impacta de verdade a vida de milhares de pessoas e empresas”, afirma Bruno Lage, sócio fundador da gestora.
Em entrevista ao InfoMoney, Lage destacou que o foco para 2026 é continuar com os FIDCs e alcançar um crescimento de faturamento de 95%, além da meta de R$ 25 bilhões em patrimônio líquido sob gestão até o final do ano.
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Os números, embora ambiciosos, refletem a trajetória da Catálise em 2025. A gestora mais do que dobrou seu faturamento, com crescimento de 120% em relação a 2024, superando o crescimento médio do setor, que foi de 40%, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
O patrimônio sob gestão cresceu 65%, passando de R$ 8 bilhões para R$ 14 bilhões no ano. O volume operado aumentou 131%, de R$ 34,23 bilhões para R$ 79 bilhões, na comparação entre 2024 e 2025. Já o número de fundos ativos subiu 30%, de 123 para 160 no período.
Segundo dados da Catálise, o total de beneficiados pelos FIDCs saltou 200%, de 149 mil para 448 mil pessoas físicas e jurídicas. A carteira em estruturação teve mais de 71 novos fundos.
“O crescimento, com patrimônio e volume operado mais que dobrados, mostra nossa eficiência na captação, na seleção rigorosa de recebíveis e na capacidade de estruturar operações de crédito para um número cada vez maior de empresas e cedentes”, explica Lage.
Ele atribui o crescimento de 2025 a três fatores principais: maior demanda por crédito privado, amadurecimento das empresas no uso dos FIDCs como instrumento de capital e a capacidade da Catálise de entregar operações sólidas e diversificadas.
Entre as iniciativas do ano, a Catálise destaca a ampliação da atuação em segmentos que cresceram acima da média nacional, a estruturação de fundos com maior profundidade analítica e a expansão da base de cedentes, o que impulsionou tanto o patrimônio sob gestão quanto o volume operado.
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“Crescemos porque entregamos previsibilidade, capacidade técnica e soluções que transformam a realidade das empresas e das pessoas”, conclui Lage.
Para ele, a expansão da empresa acompanha um movimento mais amplo de consolidação dos FIDCs como alternativa relevante de financiamento, especialmente em um cenário de juros elevados e menor oferta de crédito bancário tradicional.