Cai a participação de pessoas físicas em fundos de índice negociados na bolsa

Em janeiro, a participação delas no volume negociado foi de 10,8%, enquanto que em dezembro era de 14,9%

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A participação das pessoas físicas no volume negociado pelos fundos de índice comercializados na bolsa de valores, conhecidos como ETFs (Exchange Traded Funds), caiu para 10,8% em janeiro, após ter atingido 14,9% em dezembro do ano passado.

Os fundos de índices são aqueles que buscam obter o retorno de determinado índice e têm cotas negociadas na Bolsa. Ao escolher um ETF, o investidor aplica, ao mesmo tempo, em uma carteira de ações de diferentes companhias, o que remete a uma diversidade maior para o portfólio.

No Brasil, os investidores institucionais continuam na liderança de participação entre os ETFs, com 50,7% no volume negociado no mês de janeiro.

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Na sequência estão os investidores estrangeiros, com 23,1% de representatividade no primeiro mês do ano; as instituições financeiras, com 14,2% do volume negociado; e as empresas públicas e privadas, com 1,2%.

Os fundos
A bolsa possui sete fundos de índice em negociação, sendo que seis deles são geridos pela BlackRock, mais precisamente aqueles da família IShares.

Eles seguem o Ibovespa (BOVA11), o IbrX-100 (BRAX), empresas small caps (SMAL11), empresas de maior capitalização (MILA11), empresas do setor imobiliário (MOBI) e companhias do setor de consumo (CSMO). Além disso, existe o fundo de índice que segue o PIBB (PIBB11), que tem o banco Itaú como gestor.

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No BOVA11, a participação das pessoas físicas foi de 11,1% em janeiro deste ano, ante 15,2% em dezembro.

Já no caso do PIBB11, a participação dos investidores de varejo ficou em 12,9% em janeiro deste ano, enquanto em dezembro ela era de 16,2%.