SÃO PAULO – Influenciado por um cenário de inflação sob controle e juros baixos, que estimula a busca por diversificação, a confiança dos investidores quanto ao desempenho positivo dos ativos de maior risco permanece elevada.
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É o que mostra pesquisa do Bank of America com gestores da América Latina divulgada nesta terça-feira, que aponta que cerca da metade dos entrevistados prevê o Ibovespa acima dos 110 mil pontos em dezembro, mesmo patamar do levantamento realizado no mês passado. A pontuação implica valorização da ordem de 10% em relação ao preço do último fechamento.
Ainda segundo a pesquisa, uma parcela menor, ao redor de 30% dos participantes, acredita que o benchmark da Bolsa deve chegar ao fim do ano entre os 95 mil e os 110 mil pontos, enquanto cerca de 10% dos entrevistados acredita no índice acima dos 120 mil pontos.
O nível de caixa nos portfólios, por sua vez, teve um pequeno decréscimo, de 4,7% para 3,3%, atingindo o menor nível desde janeiro de 2020, e abaixo da média histórica, de 4,1%.
Os dados do BofA mostram ainda que, entre as principais alternativas à disposição, 61% dos participantes acreditam que o mercado de ações terá o melhor rendimento nos próximos seis meses, abaixo dos 74% da pesquisa de agosto.
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Ainda segundo o levantamento do banco americano, realizado entre os dias 4 e 10 de setembro com cerca de 30 gestores com U$ 68 bilhões sob administração, 72% dos entrevistados esperam que o PIB do Brasil tenha uma retração acima de 5% em 2020, sem alteração relevante em relação ao mês anterior.
O próprio Bofa destaca no relatório que, após os dados mais recentes de atividade econômica acima do previsto, o time econômico revisou de -5,7% para -4,9% a projeção para a queda do PIB brasileiro neste ano.
No câmbio, o prognóstico que começa a ganhar força entre os investidores é de algum fortalecimento do real daqui até dezembro – 65% dos participantes da pesquisa do BofA preveem o dólar cotado abaixo de R$ 5,30 no fim do ano, contra 59% no último levantamento.
Entre os maiores riscos no radar dos gestores da América Latina, 25% apontaram o coronavírus, contra 10% no mês passado, como o que mais segue tirando o sono. Em seguida, com aproximadamente 20% cada, apareceram o ritmo da retomada chinesa e a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
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