BBOI11: ETF de contratos futuros de boi gordo estreia na B3

Lançamento é o terceiro da BB Asset no segmento do agronegócio

Katherine Rivas

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De olho no potencial do agronegócio, que representou 27,5% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil até 2021, a BB Asset Management trouxe ao mercado mais um ETF focado no segmento, o BBOI11, que estreou na Bolsa brasileira nesta quarta-feira (30).

Este é o terceiro ETF da gestora na categoria, antecedido pelo CORN11, focado em contratos futuros de milho, e pelo AGRI11, que reúne ações da cadeia do agronegócio.

O ETF BBOI11 replica o desempenho do Índice Futuro de Boi Gordo B3 (IFBOI B3), que reúne uma cesta de contratos futuros de boi gordo. Os contratos futuros são utilizados pelo mercado para travar o preço de uma commodity em determinada data, garantindo proteção diante das oscilações que possam comprometer a produção neste período.

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O Índice Futuro de Boi Gordo B3 (IFBOI B3) teve seu lançamento também em novembro, no dia 3, com o objetivo de ser um indicador de uma carteira teórica composta pelo primeiro vencimento do contrato futuro de Boi Gordo (BGI) com rolagem mensal.

A metodologia do índice é baseada no primeiro vencimento do BGI e adota um critério de rolagem entre os meses de contrato. Durante cinco pregões consecutivos, entre o nono e o quinto dia útil antes do vencimento do contrato vigente, é criada uma cesta, em que o preço do índice será uma média ponderada entre a variação do preço do contrato vigente e o preço do contrato com vencimento imediatamente subsequente.

O ETF BBOI11 chegou ao mercado com o valor inicial de R$ 10 por cota e possui taxa de administração de 0,45%. Na sua oferta pública, realizada entre 8 e 24 de novembro, o ETF captou quase R$ 70 milhões.

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A B3 calculou o retorno do índice IFBOI B3 desde 2017 até 21 de novembro de 2022, dando lugar a uma taxa média de crescimento ao ano de 23,11%.

Segundo Aroldo Medeiros, CEO da BB Asset, o ETF BBOI11 é uma oportunidade de investir no segmento agro de forma prática, acessível e transparente, proporcionando uma alternativa para diversificação de carteiras.  “Por ser um índice que acompanha as cotações de uma commodity, pode se mover em direção distinta da apresentada pelo Ibovespa B3, a chamada correlação negativa”, destaca.

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Katherine Rivas

Repórter de investimentos no InfoMoney, acompanha ETFs, BDRs, dividendos e previdência privada.