As melhores opções para multiplicar a renda, de acordo com especialista

A inflação em alta tirou totalmente a atenção dos investidores da poupança, visto que, seu rendimento, de 6,17% ao ano, quase que não supera a inflação

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – O ciclo de aperto monetário, que já levou a Selic de 7,25% ao ano para os atuais 11%, aumenta a atratividade dos investimentos em renda fixa e, consequentemente, aumenta a aversão ao risco, desviando a atenção dos investidores do mercado de renda variável.

Além disso, a inflação em alta tirou totalmente a atenção dos investidores da poupança, visto que, seu rendimento, de 6,17% ao ano, quase que não supera a inflação. O IPCA, atualmente em 6,15% ao ano, faz com que a caderneta ofereça míseros 0,02% de rentabilidade real ao ano.

Assim, pela primeira vez em três anos, os investidores começaram a se atentar a isso, visto que, em abril, os saques da poupança superaram os depósitos pela primeira vez desde 2011.

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Claudio Pires, Diretor da Mongeral Aegon Investimentos, explicou que os fundos indexados ao CDI são boas opções para quem não quer correr muitos riscos na hora de investir, mas quer um retorno maior que a poupança. “O cenário de alta nas taxas de juros faz com que esses fundos sejam cada vez mais atrativos, por conta dos rendimentos. Com os juros em 10%, por exemplo, um fundo de taxa de administração de até 2% apresenta um retorno acima da poupança. E, quanto mais os juros sobem, maior será o retorno dos fundos indexados ao CDI/Selic”, explicou.

Para saber como escolher as melhores opções para investir e fugir dos grandes riscos, o especialista dá uma dica: “além de avaliar sua disponibilidade de investimento, quanto é possível poupar e com qual periodicidade, a pessoa precisa ficar atenta às taxas de juros, às taxas de administração praticadas pelos fundos e aos fatores que podem impactar cada um”, completou Claudio.

Confira abaixo alguns dos principais investimentos sugeridos pela Mongeral e as diferenças entre eles:

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Fundos de renda fixa
Os fundos indexados ao CDI são boas opções para quem não quer correr muitos riscos na hora de investir, mas quer um retorno maior que a poupança. Também é importante atentar para a aplicação mínima e se há valor de movimentação mínima

Bolsa/Fundos de renda variável
Investimentos de risco, as ações em bolsa e os fundos variáveis estão sujeitos à instabilidade do mercado. Não há investimento mínimo – os valores dependem das ações de cada empresa – e, por ser um investimento de risco, os retornos financeiros destas aplicações, quando bem sucedidos, são maiores.

Mercado Imobiliário
Segundo dados de mercado, o setor imobiliário apresentou crescimento acima da inflação em quase todas as capitais em 2013. Analistas avaliam que em 2014 a tendência é continuar crescendo. Porém, este investimento se torna de risco devido às suas variáveis e ao fato de o mercado estar sujeito a muitos fatores externos.