As 10 melhores ações do ano – e quais ainda vale a pena comprar?

Thiago Salomão conta quais ações do Ibovespa tiveram o melhor desempenho no primeiro semestre e quais ainda valem a pena incorporar ao seu portfólio 

Weruska Goeking

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2018 teve até agora fortes emoções na Bolsa brasileira. Em meio ao otimismo inicial com a atividade econômica e a perspectiva de eleição de um candidato reformista, o Ibovespa chegou a bater a máxima de 87.652 pontos em fevereiro.

No entanto, a economia mais fraca (e que ficou suspensa por 10 dias com a greve dos caminhoneiros), a corrida eleitoral e o cenário internacional mais azedo com os Estados Unidos deflagrando uma guerra comercial e elevando os juros levaram a uma virada no humor dos investidores.

Com isso, o Ibovespa não somente zerou os ganhos do ano como fechou em queda de 4,76% no semestre, a 72.762 pontos.  Mas algumas ações brilharam em meio ao caos. A Suzano, por exemplo, mais do que dobrou de valor na Bolsa. E para o mercado, o cenário pós-eleições é otimista.

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Thiago Salomão, analista da Carteira Recomendada InfoMoney, se junta a Marco Saravalle, analista da XP, no programa Bê-a-Bá da Bolsa (confira no player acima) para contar quais ações do Ibovespa tiveram o melhor desempenho no primeiro semestre do ano e quais delas ainda valem a pena incorporar ao seu portfólio.

As 10 maiores altas do Ibovespa no 1º semestre:

Ações Alta no semestre Motivos
Suzano
+141,8%
– Empresa exportadora, que se beneficia com a alta do dólar
– Preços elevados da celulose
– Acordo de fusão com a Fibria
Magazine Luiza
+60,0%
– Resultados acima do esperado
– Melhora do e-commerce
Fibria
+52,7%
– Empresa exportadora, que se beneficia com a alta do dólar
– Preços elevados da celulose
– Acordo de fusão com a Suzano
B2W
+31,2%
– Reestruturação bem sucedida, com maior investimento em logística e distribuição
– Investimento em marketplace
Vale
+24,6%
– Empresa exportadora, que se beneficia com a alta do dólar
– Minério em alta
– Reestruturação da companhia em busca de maior governança corporativa
Braskem 
+23,5%
– Negociações para a venda da fatia da Odebrecht na companhia
Embraer
+22,0%
– Empresa exportadora, que se beneficia com a alta do dólar
– Avanço das discussões sobre junção com a Boeing
governança corporativa
Petrobras
+15,0%
– Cessão onerosa
– Precificação de commodities alinhada com exterior (revés após greve dos caminhoneiros)
– Avanço na venda de ativos
CPFL
+13,3%
– Expectativa por uma nova OPA da State Grid (veja mais clicando aqui).
Klabin
+13,2%
– Cenário positivo para papel e celulose
– Acompanha movimento das outras companhias do setor (Fibria e Suzano), mesmo que menos voltada à exportação

Salomão também contou sobre sua análise, junto com André Fogaça, investidor e co-fundador do GuiaInvest, embasada em sete cenários que levam a crer na possibilidade de um salto brusco do Ibovespa – dentro do qual o investidor atento tem potencial para lucrar muito.

Veteranos do mercado acreditam em salto de 1.000% para o índice nos próximos 5 anos. Entre eles, Henrique Bredda, gestor do fundo Alaska; Ney Miyamoto, companheiro na criação do fundo mais lucrativo do Brasil; e Luiz Alves Paes de Barros, figura lendária do mercado acionário brasileiro.

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Vale lembrar que os ganhos líquidos de qualquer portfólio são maiores quando o custo operacional é reduzido. Por isso, procurar por corretoras que oferecem taxa zero, como a Clear, que não cobra nada pela corretagem de ações, ajuda a potencializar seus ganhos líquidos.