Após 5 meses de resgates, brasileiro volta a investir no Tesouro Direto em abril

No último mês, as vendas do programa de negociação de títulos públicos superaram os resgates em R$ 1,6 bilhão

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – Após cinco meses consecutivos de retiradas líquidas, as compras de investidores no Tesouro Direto, programa de negociação de títulos públicos por pessoas físicas, superaram os resgates em R$ 1,6 bilhão em abril, valor recorde.

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Em meio à forte volatilidade do mercado acionário, as vendas do programa somaram cerca de R$ 3 bilhões no último mês, enquanto os resgates totalizaram R$ 1,4 bilhão – sendo R$ 1,396 bilhão relativo a resgates antecipados e R$ 600 mil, a vencimentos dos papéis.

Segundo o Tesouro, foram realizadas cerca de 360 mil operações em abril, um aumento de 2,2% na comparação com março e queda de 26,6% na base anual. Já o estoque do programa alcançou um montante de R$ 60,2 bilhões, alta de 3% em relação ao mês anterior, e um crescimento de 1,6% sobre abril de 2019.

Títulos preferidos

Entre os títulos mais demandados pelos investidores em abril, o Tesouro Selic ficou em primeiro lugar, com participação de 54,2% nas vendas. Na sequência ficaram os títulos indexados à inflação (29,6%) e os prefixados, com 16,2% do total.

O número de investidores ativos no Tesouro Direto, isto é, aqueles atualmente com saldo em aplicações no programa, atingiu 1,25 milhão, com 33.531 investidores que entraram na plataforma de compra e venda de títulos públicos no último mês. Em março, o número de novos aplicadores no programa havia sido de apenas 408 e, em fevereiro, de 2.276.

Com maioria masculina (68,5%), os investidores cadastrados do Tesouro Direto seguem concentrados na região Sudeste do país, com participação de 58,7%. Com relação à faixa etária, a maior fatia pertence ao grupo de 26 a 35 anos, com representação de 37%.

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