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SÃO PAULO – Saber investir significa escolher a melhor alternativa de aplicação para atingir seus objetivos. Para isso, você deve estar ciente de quais opções de investimento existem no mercado e quais delas se encaixam melhor ao seu perfil. Portanto, o acesso à informação é fundamental.
Em um mercado complexo e dinâmico como o atual, ter acesso e saber interpretar as informações disponíveis pode ser o principal diferencial de um bom investidor. Conhecer bem as alternativas de investimento é um passo muito importante na hora de determinar uma estratégia vencedora.
Onde obter a informação
A preocupação das autoridades e associações, como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), por exemplo, e das próprias instituições financeiras que oferecem produtos de investimentos, em oferecer informações mais detalhadas, facilitou a vida dos investidores.
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Somado a isso, o avanço da internet também trouxe uma nova dimensão à disponibilização de informações sobre investimentos. Atualmente, é possível encontrar em várias fontes informações detalhadas, passando por conteúdos educacionais, cotações, notícias e análises, de praticamente todas as alternativas de investimento.
Na maior parte dos casos, o que falta é tempo para analisar tanta informação. Porém, como saber em quê está investindo pode fazer toda a diferença. Um aplicador bem-sucedido deve disponibilizar tempo para analisar a informação. Mesmo quem decide por investir indiretamente por meio de fundos de investimentos deve saber escolher bem o gestor, portanto, não há desculpa para não se informar.
O que analisar
Para a maioria das pessoas, a primeira pergunta sobre um investimento é simples e direta: qual a rentabilidade? Saber qual será o retorno da aplicação é importante, mas você deve saber muito mais do que isso. Em geral, são questões relacionadas a risco, liquidez e tributação que causam maiores dores de cabeça aos investidores menos preparados.
Entender bem a relação entre risco e retorno é fundamental, pois é com base nela que você poderá tomar decisões mais fundamentadas, sabendo tomar riscos que não fujam de seu perfil e do que você está disposto a correr.
Como prever rentabilidade e riscos futuros é difícil, tente entender o que ocorreu no passado, que pode dar uma base para você analisar melhor as alternativas disponíveis. Porém nunca se esqueça: rentabilidade passada não garante rentabilidade futura!
Liquidez e tributação
Procure entender bem quais são as condições de liquidez do investimento proposto. Pouco adianta aplicar em uma alternativa de investimento de 12 meses com boa relação entre risco e retorno, se você precisa dos recursos em três meses. Conhecer os termos de perto pode evitar uma perda desnecessária de rentabilidade.
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Analise também os custos e impostos que incidem sobre cada alternativa de investimentos. Alguns, como a caderneta de poupança, são isentos, enquanto outros, como boa parte das aplicações de renda fixa, têm alíquotas decrescentes de acordo com o prazo de aplicação. Foque na rentabilidade líquida (excluindo custos e impostos) e evite surpresas desagradáveis na hora de sacar seu dinheiro.
Crie o hábito de pesquisar
Como o mercado de investimentos é muito dinâmico, procure se manter constantemente informado. Muitas vezes a atratividade de uma alternativa de investimento muda do dia para a noite, tanto em função de eventos de mercado como alterações em tributação e legislação. Portanto, vale a pena perder 10 minutos ao dia se informando sobre as novidades do mundo dos investimentos.
Saiba como interpretar informações e “dicas” de terceiros, sempre fazendo uma análise detalhada do que é proposto. Muitas vezes as alternativas de investimento que são adequadas a um poupador não são para outro, de forma que, além de ter posse da informação, você precisa entender como cada aplicação se encaixa aos seu perfil.