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Ano eleitoral no Brasil: é hora de investir em BDRs de fundos estrangeiros?

O investimento em títulos de fundos consolidados no exterior é alternativa para dolarizar parte do patrimônio e fugir da volatilidade do mercado brasileiro

MoneyLab

Em um ano eleitoral que promete causar turbulências no mercado financeiro brasileiro, a diversificação dos investimentos em fundos consolidados no exterior é uma escolha acertada para quem busca fugir dos riscos políticos provocados pelo cenário polarizado que já dá o tom da disputa no País. Neste contexto, os BDRs (brazilian depositary receipts) são uma opção para dolarizar parte do patrimônio e, assim, fugir da volatilidade do mercado interno.

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Desde 2020, quando a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) autorizou a negociação de ativos de companhias estrangeiras na B3, investir em ações das maiores companhias mundiais ficou mais fácil. Os BDRs são certificados que representam ações de empresas estrangeiras negociadas no Brasil. Hoje, já são mais de 800 títulos listados na B3, incluindo empresas como Google, Facebook e a gigante farmacêutica Pfizer, entre muitas outras.

Ao contrário das opções existentes até então para investir no exterior, o universo das BDRs não exige que você saiba inglês, faça remessas em moeda estrangeira ou se preocupe com a oscilação do dólar e os custos dos impostos. Basta ter uma conta em uma corretora de investimentos e disposição para aprender um pouco mais sobre esse mercado promissor.

No app da XP Investimentos, por exemplo, é possível investir do mesmo jeito que se faz em companhias brasileiras: em reais, com poucos cliques, de forma prática e imediata, usando o mesmo home broker.

Riscos políticos minimizados

Rodrigo Sgavioli, Head de Alocação e Fundos XP, afirma que, a despeito da conjuntura política no Brasil e do cenário econômico mundial, ter ativos globalizados é uma medida inteligente não só pelo potencial de altos retornos mas também pela proteção e diversificação de riscos.

“Independentemente do resultado das eleições, é grande a possibilidade de haver oscilações no mercado interno e tendência de fuga de dinheiro por causa da instabilidade. Ao investir em BDRs, o investidor fica exposto apenas ao risco de cada setor e minimiza os riscos políticos”, explica.

Mesmo diante da iminente alta dos juros nos EUA como medida para conter a inflação, como sinalizou o último relatório do FED (Federal Reserve), a expectativa é que as bolsas americanas mantenham os bons resultados do ano passado também em 2022. O S&P 500, um dos principais índices de ações dos EUA, acumulou ganhos de 27% em 2021. A Nasdaq (especializada em listar empresas de tecnologia) registrou ganhos de 22% e o índice Dow Jones, 19%.

O Ibovespa, ao contrário, caiu 18% em dólar, reforçando que crises como a provocada pela pandemia da Covid-19, o aumento global da inflação e a crise no fornecimento de insumos impactam com menos intensidade as economias mais sólidas.

Nos últimos cinco anos, o índice Dow Jones acumulou ganhos de 81,1%, o Nasdaq saltou 168,9% e o índice S&P 500 teve alta de 105,6%. Na contramão, o Ibovespa acumulou perdas de 3,6% em dólar.

Investimentos atemporais em um mundo globalizado

Sgavioli destaca que, embora a conjuntura econômica e política reforce a importância de investir no exterior, essa modalidade tem um caráter atemporal que a torna interessante como opção de diversificação em qualquer momento. “Não importa se você é um grande investidor ou apenas iniciante, considero fundamental diversificar em fundos de BDRs. É uma forma de acessar economias com mais estabilidade macroeconômica e que sofrem menos quando vem a crise”, pontua.

Os BDRs também permitem aproveitar as vantagens da valorização cambial do dólar frente ao real. “E tem ainda a liquidez do mercado. Enquanto a B3 inteira movimenta R$ $30 bilhões por dia, uma única empresa americana, o Facebook, movimenta R$ 90 milhões.”

No mundo globalizado, acontecimentos globais geram consequências no Brasil e afetam até mesmo quem não tem investimentos no exterior. “Em geral, colhemos os impactos negativos dessa movimentação, como ocorre com o aumento nos preços de combustíveis. Com informação e planejamento, é possível se expor positivamente ao mercado global”, reforça. Afinal, ninguém duvida que alocar recursos em gigantes da tecnologia, como Google e Microsoft, seja um bom negócio.

“São setores e empresas que não estão no mercado brasileiro e oferecem grandes oportunidades. Se nós consumimos entretenimento por plataformas de streaming disponíveis ao redor do mundo e jogamos os mesmos jogos que as pessoas jogam por todo o planeta, por que devemos limitar nossos investimentos apenas ao que está disponível no Brasil?”, provoca.

Oportunidades de investimentos no exterior

Na B3 não é possível investir nas indústrias de biotecnologia e farmacêuticas, por exemplo, que acumulam crescimento exponencial graças ao desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19, como é o caso da Johnson & Johnson e da Pfizer. Diante da possibilidade da doença se tornar endêmica, as vacinas continuarão sendo necessárias, o que abre uma enorme oportunidade de crescimento. E fora do universo das vacinas, o mercado segue promissor, como é o caso de medicamentos de alta complexidade.

Nas empresas de telecomunicações, as mudanças no jeito de trabalhar impostas pela pandemia, com adoção de home office, incentivaram o crescimento de empresas de comunicação à distância, como o Zoom. Segurança cibernética, ETFs de Metaverso e muitas opções de criptomoedas também estão disponíveis.

“Outro ponto é a possibilidade de acesso a fundos investimentos de gigantes consolidados da China e da Europa, que são grandes demais para serem ignoradas no seu porfolio”, destaca.

Curso ajuda a entender o universo dos BDRs

Se você ainda não está familiarizado com termos como S&P 500, Nasdaq, Dow Jones e FED, fazer um curso sobre investimentos no exterior é uma opção interessante para dar o primeiro passo. A XP Investimentos e a Infomoney oferecem o curso gratuito “Invista nas maiores empresas do mundo”, que tem vídeo aula de apresentação com o Head de Alocação e Fundos XP Rodrigo Sgavioli.

Trata-se de um curso completo, focado em pessoas que querem investir em ações, mas não sabem por onde começar, assim como quem tem interesse em dolarizar parte do patrimônio ou quer aproveitar oportunidades fora da B3,em mercados maiores e mais sofisticados.

A vídeo aula é gratuita e o curso completo está disponível para novos investidores que abrirem conta na XP e fizerem sua primeira TED (qualquer valor é válido). Outro benefício disponível é uma seleção especial com os 10 BDRs com maior potencial de valorização, na opinião dos analistas da XP. Inscreva-se aqui.

Entenda o que são BDRs

Os BDRs são certificados negociados na B3 que representam ações de empresas estrangeiras. São títulos que representam esses papéis, adquiridos em grande quantidade por uma instituição credenciada que os negocia de forma fracionada. Uma ação do Google, por exemplo, que custa mais de U$ 2 mil, é dividida em 25 BDRs, abrindo oportunidade para pequenos investidores.

Os brasileiros que investem em BDRs possuem os mesmos direitos que os acionistas estrangeiros, inclusive dividendos e valores referentes à venda da empresa.

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