Alaska Asset: Ney Miyamoto deixa funções executivas, mas segue como sócio e investidor dos fundos

Antes da Alaska, Miyamoto passou pela gestora do próprio Luiz Alves Paes de Barros e por Banco Fibra, BES Ativos Financeiros, Itaú e Deutsche Bank

Lucas Bombana

(GettyImages/Delpixart)

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SÃOPAULO – Uma das gestoras que mais se destacaram no mercado entre 2016 e 2019, anos de forte alta da Bolsa, a Alaska Asset Management iniciou suas atividades em meados de 2015 tendo no grupo de sócios fundadores Luiz Alves Paes de Barros, Henrique Bredda e Ney Miyamoto.

Nesta quarta-feira (3), a gestora informou que Miyamoto deixou de ter qualquer tipo de função executiva na gestora, na qual ele já estava mais voltado para as atividades administrativa-financeira e de diretor de distribuição nos últimos meses.

Segundo a Alaska, foi uma decisão de comum acordo entre o gestor e os demais sócios, sendo que Miyamoto permanece como sócio e investidor dos fundos da casa.

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Antes de participar da fundação da casa, o profissional trabalhou na gestora do próprio Luiz Alves, com passagens anteriores por Banco Fibra, BES Ativos Financeiros, Itaú Unibanco e Deutsche Bank.

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Devido ao desempenho destacado do fundo Alaska Black BDR nos anos mais recentes de valorização do Ibovespa, a gestora se tornou uma das mais faladas entre os investidores, tendo chegado ao início de 2020 com cerca de 200 mil cotistas, contra aproximadamente 70 mil em dezembro de 2018.

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A performance bastante negativa durante a crise, contudo, com uma perda de 45% no ano passado do fundo Alaska Black BDR, fez a gestora ser alvo de questionamentos e perder parte dos clientes – em dezembro passado, eram cerca de 185 mil cotistas nos fundos da gestora.

Após a queda em 2020, o início de 2021 também não tem sido dos melhores – o Alaska Black BDR teve desvalorização de 17,5% no primeiro bimestre, bem acima da baixa de 7,5% do Ibovespa.